LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C

Edição: Cleoson Villar, Paulo Henrique, Cellene Vasconcellos, Alex Cunha, André Mello e Luis Carlos Glins.

Obs: 10 Notícias Postadas.

Entre jovens, aids atinge mais mulheres e gays

Os números mais recentes da aids no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual. Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.

Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.

No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. “Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV”, explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Como uma resposta a essa realidade, o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulhres fará uma campanha publicitária por ocasião do carnaval, com mensagens dirigidas para esse público. Pela primeira vez, a ação terá dois momentos. No primeiro, veiculado uma semana antes dos dias de folia, as peças tratam do uso da camisinha. Na semana seguinte ao carnaval, outros materiais falarão sobre a importância de se fazer o teste anti-HIV quando se viveu alguma situação de risco.

Para incentivar o uso do preservativo entre os jovens de 16 a 24 anos, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lançou a Campanha de Prevenção e Enfrentamento da Aids no Carnaval 2010, no sábado, dia 6, na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro. Com o slogan "Camisinha. Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre." e tendo como garoto-propaganda um preservativo com a voz da atriz Luana Piovanni, a idéia é estimular o sexo seguro e diminuir as taxas de infecção, principalmente, entre as meninas e homens gays dessa faixa etária durante a folia que invade o país. No Carnaval 2010, serão distribuídos gratuitamente 55 milhões de preservativos em todo o Brasil.

“A campanha usa mensagem bem didática, para mostrar que o preservativo é uma maneira importante eficaz e segura de impedir a transmissão desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis e também evitar uma gravidez indesejada. Principalmente no carnaval, onde lidamos com esta questão: uma mistura de desejo e brincadeira”, ressaltou o Ministro, lembrando que pela primeira vez a campanha também falará sobre a importância de se fazer o teste anti-HIV.

Esta etapa será veiculada a partir de Quarta-feira de Cinzas, e focada no público que não usou camisinha durante os festejos e que poderá recorrer ao teste anti-HIV. “É um teste rápido disponível para quem quiser fazer. Está garantida a confidencialidade e a preservação da individualidade. O principal objetivo é possibilitar que a pessoa saiba se está contaminada e como se deve tratar”, esclareceu Temporão.

Desde 2000, essa é a décima vez que os jovens são tema de campanhas de massa desenvolvidas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Há também ações dirigidas para esse público em atividades específicas, como as paradas gays, carnavais fora de época e outras festas populares com grande participação dessa faixa etária.

Feminização – O aumento de casos de aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas.

Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de aids em meninas de 13 a 19 anos (60% do total), contra 2.448 meninos. Na faixa etária seguinte ( 20 a 24 anos), há 13.083 (50%) casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão – 174.070 (60%) do total (280.557) de casos são entre os homens.

A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, também ajuda a explicar a vulnerabilidade das jovens à infecção pelo HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais, as que apresentam maior risco de infecção.

Nos homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Entre eles, porém, o uso da camisinha é maior: 57,4% afirmaram ter usado em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais.

Gays – Na faixa etária de 13 a 19 anos, entre os meninos há mais casos de aids por transmissão homossexual (39,2%) do que heterossexual (22,2%), no ano de 2007. Essa tendência é diferente do que ocorre quando se observa todos os casos de aids adquiridos por transmissão entre homens – 27,4% homossexual e 45,1% heterossexual.

Nas escolas – O carro-chefe das ações de prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma iniciativa dos ministérios da Saúde e da Educação. Criado em 2003, o SPE tem como objetivo central desenvolver estratégias para redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens. As ações se dão de forma articulada entre escolas e unidades básicas de saúde. Hoje, 50.214 escolas de todo o país participam do programa.

A iniciativa trabalha a inclusão, na educação de jovens das escolas públicas, dos temas saúde reprodutiva e sexual. O SPE reúne ações que envolvem a participação de adolescentes e jovens (de 13 a 24 anos), professores, diretores de escolas, pais dos alunos, e gestores municipais e estaduais de saúde e educação. É no âmbito deste programa que se disponibiliza preservativos nas escolas.

(Diário Online com informações do Ministério da Saúde)

Remédios:laboratórios devem notificar reações

Entra em vigor hoje (9) resolução que obriga os laboratórios farmacêuticos detentores de registro de medicamentos a notificar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) todas as ocorrências relacionadas a reações adversas causadas pelo uso de remédios.

Em entrevista à Rádio Nacional, o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, contou que o objetivo da norma é fazer com que os laboratórios assumam a responsabilidade sobre qualquer informação que tenham sobre danos causados por medicamentos.

“O que acontecia é que caberia ao Estado única e exclusivamente ter mecanismos de identificar qualquer ocorrência relacionada a danos causados pelo uso de medicamentos. Nós tínhamos que assumir diante da sociedade toda a responsabilidade de conseguir captar informação que muitas vezes as indústrias já detinham.”

O diretor ressaltou que a Anvisa disponibiliza em seu site um formulário para que as empresas notifiquem os casos de reação adversa.

“O primeiro mecanismo de notificação é o preenchimento desse formulário. Agora, tem também os relatórios semestrais que terão que ser encaminhados, além dos relatórios de inspeções realizadas pela própria empresa que possam indicar para a regularidade do funcionamento do setor. Os profissionais de saúde também têm acesso direto ao sistema sem precisar passar pela empresa produtora para que a informação chegue à Anvisa.”

De acordo com Barbano, a lei que respalda a Anvisa a fazer esse tipo de exigência das empresas é a mesma que determina as infrações sanitárias de maneira geral e o não cumprimento dessa lei pode acarretar em multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

Fonte: Agência Brasil

Salário mínimo deveria ser de R$ 1.987,26

No primeiro mês do ano, o brasileiro precisava de um salário mínimo de R$ 1.987,26 para poder arcar com suas despesas básicas, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O cálculo foi feito com base no valor do mínimo vigente, de R$ 510, que passou a vigorar neste ano. A entidade verificou que são necessários 3,90 vezes o mínimo para suprir as demandas básicas do trabalhador.

Em dezembro, o valor necessário para suprir as necessidades mínimas do trabalhador era de R$ 1.995,91 - 4,29 vezes o mínimo em vigor, que era de R$ 465.

O salário mínimo necessário é o que segue o preceito constitucional de atender às necessidades vitais básicas do cidadão e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, sendo reajustado periodicamente para preservar o poder de compra.

Cesta versus salário

Em julho de 2008, o piso deveria ser de R$ 2.178,30, o maior valor já calculado pelo Dieese. Naquela época, o mínimo vigente era de R$ 415.

Em janeiro, o comprometimento da renda com os gastos com a cesta alcançava 47,96% do salário mínimo, ante os 63,26% exigidos em janeiro de 2009 e os 53,34% necessários em dezembro do ano passado. (Infomoney)

Fonte: Portal ORM

Bolsa Família cancela 31 mil benefícios no Pará

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) cancelou, em fevereiro, o pagamento do Bolsa Família a 709.904 beneficiários que não atualizaram os seus dados cadastrais até 31 de outubro do ano passado. A atualização cadastral – confirmação ou alteração das informações gerais - foi introduzida pelo Decreto nº 6.392, de 12 de março de 2008, e deve ser feita a cada dois anos. Só no Pará, 31.283 benefícios foram cancelados.

No ano passado, 3,4 milhões de famílias precisavam renovar as informações no Cadastro Único, base de dados dos programas sociais do Governo Federal. Com o trabalho realizado até 31 de outubro pelos gestores municipais do Bolsa Família, restaram 975.601 domicílios, que tiveram os benefícios bloqueados em novembro. O bloqueio significa que, embora o recurso do Bolsa Família seja depositado na conta do beneficiário, só pode ser retirado assim que for cumprida a contrapartida da família, neste caso, a atualização dos dados cadastrais. Após o bloqueio dos benefícios, mais 265 mil famílias procuraram as Prefeituras para atualizar os dados. Aqueles que não o fizeram – 709.904 – tiveram seu benefício cancelado ( Veja abaixo quadro por Estado).

O processo de revisão cadastral é realizado em parceria com os Municípios e funciona como importante mecanismo para melhorar a focalização do Bolsa Família. O principal programa de transferência de renda do Governo Federal atende a 12,4 milhões de famílias em todo o País. Os recursos do programa, em 2009, somaram R$ 12,4 bilhões. Para garantir o benefício, as famílias precisam manter os filhos na escola, a agenda de saúde em dia e atualizar seus dados, como renda, endereço e escola dos filhos, pel o menos a cada dois anos.

(Diário Online/ Ascom MDS)

Governo federal cancela quase 710 mil benefícios do Bolsa Família

Por falta de atualização cadastral, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) cancelou o pagamento do Bolsa Família de 709.904 beneficiários. O prazo para atualização era 31 de outubro do ano passado. Desde então, esses beneficiários tiveram o pagamento suspenso e receberam avisos para fazer a atualização.
A atualização rotineira dos dados das famílias assistidas permite ao MDS efetuar o controle sobre o pagamento. A renovação do cadastro deve ser feita a cada dois anos e é regulamentada pelo Decreto nº 6.392, de 12 de março de 2008.
A atualização cadastral deve ser feita nas prefeituras municipais. Segundo o MDS, o Bolsa Família atende 12,4 milhões de beneficiários. No ano passado, o programa transferiu benefícios que somaram R$ 12,4 bilhões.

Fonte: Portal ORM

Chuvas fortes esta semana e carnaval com nuvens

Embora os meses de fevereiro, março e abril se apresentem como os mais chuvosos na região Norte, este ano as chuvas não devem superar a média histórica de índice pluviométrico. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia no Pará (Inmet/PA), José Raimundo Abreu, explica que, mesmo com o fenômeno El Niño atuando, as chuvas devem ser inferiores à média de 417 milímetros .

“Está uma situação irregular, a previsão é que as chuvas de fraca intensidade continuem, mas com dias ensolarados”, diz o meteorologista. Até agora, o mês de fevereiro atingiu índice de precipitação de 38 milímetros , o que na avaliação do diretor é pouco.

José Raimundo afirma que é complexo fazer um prognóstico, por conta da influência do El Niño, quando as águas do Oceano Pacífico equatorial ficam aquecidas. “A temperatura da água oscila entre 1ºC a 2,5ºC acima da média. Quando está mais aquecido, diminui a quantidade de chuvas no Norte e Nordeste, enquanto no Sul e Sudeste há chuvas em excesso, como está acontecendo”.

O diretor conta que até a próxima quinta-feira (11) deve haver chuvas de forte intensidade em Belém. No entanto, grande parte das chuvas deste mês será associada à chuva fraca com chuviscos intermitentes, causando horas de nebulosidade.

O feriado de carnaval será marcado pelas chuvas fracas, tanto em Belém, como na região litorânea. “O carnaval não será muito chuvoso. Possivelmente, de um modo geral não teremos regiões com chuvas intensas. No entanto, tem uma linha de instabilidade se formando com mais frequência na região de Cametá, Tucuruí e Marabá”.

A instabilidade é causada pela Zona de Convergência Intertropical, que poderá gerar chuvas. José Raimundo garante que o nível do rio Tocantins não deve superar os 12 metros . “Neste período é normal o rio aumentar a cota d’água, por conta das chuvas. As cheias são provenientes das chuvas que acontecem nas nascentes dos rios Araguaia e Tocantins, então não haverá cheias atípicas, porque está chovendo pouco no sul do Pará e na cabeceira dos rios”.

Apesar das chuvas não serem intensas no trimestre, José Raimundo acredita que o tempo não ficará seco, já que as Zonas de Convergências darão condições ao desenvolvimento de nuvens de forte intensidade. “Fevereiro não será um mês quente, porque sempre vai ter nuvem”. O diretor estima que os municípios no litoral paraense, como Bragança, Marudá, Curuçá, Marapanim, Salinas e Soure poderão registrar até 22 dias de chuvas.

Fonte: Portal ORM

Feijão é o vilão do aumento da cesta básica

Em janeiro, a alimentação básica dos paraenses voltou a apresentar aumento de preço e ficou entre as 10 mais caras do país. A cesta básica composta de 12 produtos custa R$ 204,62 com um reajuste de preço de 0,15% em relação a dezembro de 2009 quando a mesma custou R$ 204,32.

De acordo com o balanço nacional da cesta básica, efetuado pelo Dieese, das 17 capitais pesquisadas, sete apresentaram recuo de preços, nas demais capitais houve aumento no preço da alimentação básica.

O estudo do Dieese/Pa, sobre as flutuações de preços dos produtos da cesta básica em Belém, mostra que mesmo com crescimento no valor da cesta verificado em janeiro/2010, a maioria dos produtos que a compõem apresenta quedas de preços, os principais destaques foram: tomate com redução de 11,01%; seguido do leite com recuo de 5,94%; óleo de cozinha com 4,15%; café com 0,87%; manteiga com 0,72%; arroz com 0,67% e a banana com 0,62%.

Ainda com base na pesquisa, os produtos da cesta que apresentaram maiores amentos de preços foram: feijão com alta de 38,64%; seguido do açúcar com um reajuste de 8,22%; farinha de mandioca com 5,19% e a carne bovina com 2,06%. (Informações do Dieese-PA)

Fonte: Portal ORM

Sespa quer fazer 1,4 mil testes de HIV na folia

Pouca gente sabe, mas três municípios do Pará estão entre os cem do Brasil com maior incidência de Aids. Além disso, o município com maior crescimento em casos da doença pertence ao Pará. Em todo o Estado, existem quase 10 mil casos notificados de portadores do vírus HIV. Essas são algumas das situações que motivam a constante campanha de prevenção à AIDS realizada pelos municípios e pelo Estado. Neste domingo, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou a campanha “No bloco da alegria, tem confete, serpentina e camisinha”, que será trabalhada durante todo o carnaval.

Com uma banda ao ritmo das marchinhas, na Praça de República uma unidade móvel fez a distribuição de material educativo, camisinhas e realizou testes para detectar a doença. De acordo com Lourival Marsola, infectologista e coordenador da Campanha da Sespa, a intenção é ampliar o diagnóstico da infecção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). “A expectativa é realizar 1,4 mil testes durante toda a campanha de Carnaval. Menos de 40% da população brasileira já fez o teste de HIV e a maioria das pessoas portadoras só descobrem que estão doentes após a manifestação dos sintomas”, afirma.

Marsola explica que o diagnóstico precoce é a oportunidade de tratamento e da não manifestação da doença. “Você pode ser portador do vírus, mas não adoecer. Isso só será possível se o teste for realizado precocemente”, lembra.

A campanha tomará portos e o terminal rodoviário, além dos municípios de Cametá, Soure, Marudá, Marapanim e Bragança. A unidade móvel da Sespa fará testes de HIV em Salinas. Para fazer o exame, basta procurar as 32 unidades de testagem da Sespa. Contato: 3244-5364.

Fonte: Portal ORM

Municípios poderão ter redução de contrapartida em projetos de moradia popular

Para expandir projetos federais de habitação e saneamento básico, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) analisará, em sua reunião desta quarta-feira (10), às 11h, proposta para reduzir e até dispensar de contrapartidas municípios com menos de 25 mil habitantes localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A proposta (PLS 331/06), de autoria da então senadora Roseana Sarney, modifica o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001) e a Lei 11.445/2007, que fixa diretrizes para a Política Nacional de Saneamento. O texto também prevê a possibilidade de redução de contrapartidas para municípios cujos indicadores de desenvolvimento econômico e social estiverem abaixo da média nacional.
Em seu substitutivo, a relatora da proposta na CDR, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), argumenta que os municípios mais pobres das regiões mais carentes não podem ser instados a contribuir com recursos orçamentários de que não dispõem. A matéria tramita na CDR em decisão terminativa.
Segundo ela, esses municípios são justamente aqueles que mais necessitam de programas de saneamento básico e de construção de habitações de interesse social, sendo, portanto, 'plenamente justificável que desfrutem de tratamento menos exigente em relação ao aporte de contrapartidas financeiras aos programas federais'.
Zona de exportação - A Comissão também apreciará proposta para criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município de Sorriso (MT), bem como projeto de lei do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) para dispensar visto de turistas estrangeiros para visitar a Amazônia e o Pantanal, esse último com parecer contrário.

Fonte: Portal ORM


Comprar produtos da cesta básica saiu caro para o paraense em janeiro
O orçamento doméstico sofreu um impacto significativo no início do ano para o paraense. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (8), em janeiro de 2010 a alimentação básica dos paraenses teve novo aumento de preço.

A alta coloca Belém entre entre as 10 capitais mais caras do país, quando o assunto é preço da alimentação básica. Composta de 12 produtos, a cesta básica custou R$ 204,62 com um reajuste de preço de 0,15% em relação ao mês de dezembro. No final do ano passado custava R$ 204,32.

De acordo com o Balanço Nacional da Cesta Básica, das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese ( Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos), sete apresentaram recuo de preços, nas demais houve aumento no valor dos produtos básicos.
Em Belém - mesmo com crescimento no valor total da cesta - a maioria dos produtos que a compõem apresentaram quedas de preços, os principais destaques foram: tomate com redução de 11,01%; seguido do leite com recuo de 5,94%; óleo de cozinha com 4,15%; café com 0,87%; manteiga com 0,72%; arroz com 0,67% e a banana com 0,62%.

Ainda com base na pesquisa, em janeiro deste ano os produtos que apresentaram crescimento de preços foram: feijão com alta de 38,64%; seguido do açúcar com um reajuste de 8,22%; farinha de mandioca com 5,19% e a carne bovina com 2,06%.

Nesse início de ano, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense - dois adultos e duas crianças - ficou em R$ 613,86. Para adquirir foram necessários cerca de 1,2 salários mínimos, o que só garante as mínimas necessidades com alimentação. Para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 43,61% do novo salário mínimo, de R$ 510,00, em vigor desde desde 1º de janeiro de 2010. O que em horas de trabalho equivale a 88 horas e 16 minutos, das 220 horas previstas em Lei.

Fonte: Portal ORM

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