Lucival Alencar lança livro sobre Taciateua


A falta de informações sobre o local de origem fez com que o aposentado Lucival José Melo de Alencar tivesse a iniciativa de reunir informações e fatos históricos sobre Taciateua, um pequeno mas principal distrito de Santa Maria do Pará, no nordeste paraense.
No sábado, 18, o autor de 75 anos, que atualmente mora em Belém, lançou o livro "Taciateua - Do passado ao presente" e reuniu relatos, entrevistas e dados sobre a região em que nasceu. 
De acordo com o autor, que já publicou também um livro de memórias em 2014, a ideia partiu de uma sugestão de uma bibliotecária da cidade que percebia a dificuldade dos alunos da região em obter informações sobre o distrito. "Quando inaugurou a biblioteca de Taciateua, eu consegui muitos livros com amigos meus e levei 12 exemplares do meu livro pra lá. O que acontecia é que os alunos que queriam fazer matéria sobre a cidade, faziam em cima do meu livro "Memórias - Eu, por Mim", mas as informações sobre a cidade eram uma coisa muito pequena. Então a bibliotecária perguntou porque eu não fazia um livro mesmo sobre a cidade", lembra.
Segundo Lucival, o principal objetivo do livro é proporcionar aos moradores da cidade, estudantes e público em geral a possibilidade de obter informações precisas sobre a cidade, que vão desde a vivência de moradores até o impacto da rodovia Belém - Brasília, por exemplo.
"Eu nasci em Taciateua. Eu procurava história da minha terra e não encontrava em canto nenhum. Então eu resolvi escrever um livro sobre a cidade, com foi que surgiu e tudo mais. Entrevistei muitas pessoas que são descendentes das pessoas que foram mais tradicionais, que se destacaram. Inclusive tem uma senhora que tem 101 anos, que chegou lá em 1932. Fiz esse livro contando a história dessas pessoas", lembra. "Nesse livro, eu falo também de qualquer assunto que tivesse relacionado com a cidade, como a abertura da estrada Belém - Brasília, porque em 1956 agricultores foram morar pra lá, por incentivo do governo e saíram da colônia de Taciateua", acrescenta.
Modesto, o comerciante aposentado diz que ainda não se considera como um escritor. "O primeiro livro foi uma brincadeira que inventei de fazer e o segundo foi consequência do primeiro. Como eu tinha muito interesse pela cidade, resolvi escrever mas não sou escritor, sou aprendiz de escritor", conclui ele, que entre pesquisas e entrevistas demorou cerca de oito meses para finalizar o livro "Taciateua - Do passado ao presente".

Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)

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