XIX FEIRA PAN AMAZÔNICA DO LIVRO FECHA COM SALDOS POSITIVOS


As vendas de livros da XIX Feira Pan Amazônica do Livro, que se encerra neste domingo (7) tiveram um aumento de 15% em relação ao ano passado. Foram comercializados 955 mil livros, o que representou um faturamento de R$ 17 milhões, enquanto que em 2014 esse número ficou em cerca de 800 mil exemplares vendidos e R$16 milhões, respectivamente.
Os dados foram apresentados pelo secretário de estado de Cultura, Paulo Chaves, pela diretora de Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Ana Catarina Brito e pelo representante da Associação Brasileira de Difusão de Livros (ABDL), Robério Silva, durante coletiva de imprensa no Hangar.
O secretário frisou que esse aumento nas vendas de livro teve um significado especial. “É importante lembrar que a contribuição do livro na educação é inestimável”, disse.
Na ocasião também foi apresentada a lista dos livros mais vendidos. “Tivemos em primeiro lugar os livros de Ariano Suassuna; em segundo, O Pequeno Príncipe; seguido da Cidade de Papel; Diário de Anne Frank e Laranja Mecânica”, enumerou o secretário.
O número de visitantes se manteve em relação ao ano passado. “No total, 400 mil pessoas passaram pela Feira”, disse a diretora de Cultura da Secult, Ana Catarina Brito. Ela avaliou o evento de modo geral como positivo. “Tivemos uma Feira muito tranquila, que cumpriu o seu papel, recebeu um grande público, inclusive caravanas de vários municípios paraenses, como Marabá, Capanema, Castanhal, entre outros”, ressaltou.
Credlivro
O Programa Credlivro do Governo do Pará, investiu um total de R$ 4.521.200,00 em incentivo à leitura em 2015, durante a XIX Feira Pan Amazônica do Livro e reservados aos Salões do Livro das regiões do Baixo Amazonas e do Capim, destinados a cerca de 14 mil servidores da Universidade Estadual do Pará (Uepa), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa). Para os servidores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) foram disponibilizados um total de R$ 609.200,00.
“Este ano, a novidade foi a Jucepa, que ofereceu o Credlivro aos seus servidores, um exemplo a ser seguido”, acrescentou Ana Catarina.
Durante os dez dias de Feira, em Belém, segundo dados fornecidos pelo Banpará, do total disponibilizado, incluindo o percentual da Semec, que contabiliza R$ 4.773.399,94, foram utilizados R$ 3.862.553,61, restando um montante de R$ 910.845.33 que não terão como ser utilizados pelos servidores.
A coordenadora do Sistema Estadual de Biblioteca Escolar (Siebe), Arilene Piedade, responsável pelo Credlivro, explicou que o saldo não utilizado do Credlivro, referente ao Governo do Estado, “volta para a Seduc e não é retroativo, porque o crédito se destina apenas para usado na Feira do Livro e nos Salões do Livro”, ressaltou.
Quem melhor aproveitou o Credlivro foram os funcionários  da Semec (86,03%), seguidos dos servidores da Seduc (81,53%), da Uepa (72,67%) e da Jucepa (64,10%), totalizando um aproveitamento de 69,10%.

Texto: Alexandra Cavalcanti / Foto: Anderson Silva
Ascom – Feira do Livro