Preocupada com 16 de agosto, Dilma acena a movimentos de esquerda





A presidente Dilma Rousseff participa de solenidade que celebra da marca de 5 milhões de Microempreendedores Individuais( MEI), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (17)
Diante do agravamento da crise política, presidente Dilma Rousseff busca movimentos de esquerda para mostrar que tem apoio social(Evaristo Sá/AFP)
Acuada diante do agravamento da crise política, a presidente Dilma Rousseff decidiu fazer um aceno a movimentos de esquerda em busca de apoio na semana que antecede as manifestações contra o governo agendadas para 16 de agosto. Segundo reportagem desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, a petista planeja se reunir com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O encontro no Planalto deve ocorrer na quinta-feira. Dois dias antes, Dilma se reúne com membros da Marcha das Margaridas, que reúne trabalhadoras rurais.
Segundo o jornal, embora ainda não haja uma medição interna sobre o público das manifestações do próximo domingo, a cúpula do governo avalia que os protestos terão uma grande adesão. Alguns ministros e petistas afirmaram, na semana passada, que poderia "ser o começo do fim", caso o governo não reagisse. A falta de diálogo com movimentos sociais é uma das principais críticas feitas à presidente.
Fonte: Veja