Vencedora do Miss Universo 2019, a sul-africana Zozibini Tunzi, fala sobre racismo


A sul-africana Zozibini Tunzi venceu neste domingo, 8, o Miss Universo 2019, em Atlanta, nos Estados Unidos. Ela superou 88 candidatas. Ao ser coroada, ela fez declarações contra o preconceito, o racismo e o machismo. "É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”.
Tunzi é a terceira sul-africana a vencer o maior concurso de beleza do mundo. As antecessoras foram Demi-Leigh Nel-Peters (2017) e Margaret Gardiner (1978). Ela também é a primeira negra a vencer o concurso desde 2011, quando Leila Lopes, de Angola, ganhou no Brasil.
Tunzi falou sobre as dificuldades das mulheres negras de se acharem bonitas: “A sociedade foi programada durante muito tempo para não ver a beleza de maneira negra. Mas, agora, estamos entrando em um tempo em que finalmente as mulheres, como eu, podem saber que somos bonitas”.
A segunda colocada do Miss Universo 2019 foi Madison Anderson, de Porto Rico, e a terceira, a mexicana Sofía Aragón.
Candidata do Brasil 
A Miss Brasil Júlia Horta ficou bem posicionadaA Miss Brasil Júlia Horta ficou bem posicionada (Instagram)
A representante do Brasil no Miss Universo 2019, Júlia Horta, conseguiu alcançar o top 20 do concurso, mas não passou para as finais neste domingo, 8, pois não foi selecionada entre as candidatas das Américas.
A última vez que o Brasil venceu o concurso de Miss Universo foi em 1968, com Martha Vasconcellos.
Júlia Horta tem 25 anos e falou sobre os direitos das mulheres ao longo da disputa. "Eu quero que minha voz seja ouvida contra a violência. Graças às mulheres do passado, hoje em dia eu tenho vários direitos", afirmou, prometendo que vai lutar pela causa para benefício das próximas gerações.

Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)

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