Caderno E - Bastidores do Futebol

Edição: Paulo Henrique #

Klautau é alvo de acusações em reunião do Conselho

Passarinho foi o responsável por denúncias (Foto: Mário Quadros)

A reunião realizada pelo Conselho Deliberativo (Condel) do Remo na noite desta segunda-feira (25/10) teve como principal assunto o Estádio Baenão, que corre risco de ser leiloado para quitar as dívidas do Remo com a Justiça do Trabalho.

O presidente Amaro Klautau iniciou a reunião rechaçando acusações feitas por alguns beneméritos e grandes beneméritos do clube, afirmando que não compreende o motivo da perseguição. Amaro aproveitou o encontro para pedir aos conselheiros uma reunião extraordinária agendada para o dia 9 de novembro, em que ele fará um balanço de toda a sua gestão à frente do Remo. Ele se despede do cargo em dezembro.

Sobre as acusações feitas ao BOLA pelo grande benemérito Ronaldo Passarinho, que denunciou o uso de um carro e de celulares por parte do presidente pagos com o dinheiro do clube, Amaro esclareceu que o veículo era usado para questões de interesse do Remo e os aparelhos para que os funcionários do clube se comunicassem.

O grande benemérito Ronaldo Passarinho foi um dos últimos a dar o seu discurso, mantendo as críticas feitas ao presidente azulino, relembrando a derrubada do escudo do Remo do Baenão. “(O escudo) foi derrubado criminosamente. O presidente fez isso para evitar novos pedidos de tombamento, mas o que foi que aconteceu? A torcida do Paysandu colocou uma bandeira no local do nosso escudo, com a frase ‘o chiqueirão é nosso’. Isso vai ficar marcado negativamente na história do clube”, acusou.

Passarinho aproveitou a oportunidade para, mais uma vez, criticar a contratação do técnico Giba e da falta de planejamento do Remo durante todo o Campeonato Brasileiro da série D. “É importante lembrar aqui o seguinte: durante quase dois anos da gestão Amaro Klautau, o Remo vai ficar oito meses parado, sem futebol, que é aquilo que move este clube”, disparou.

Outra atitude tomada por Amaro também não agradou Passarinho. O grande benemérito acredita que um clube, na situação em que se encontra o Remo, não pode se dar ao luxo de gastar dinheiro à toa. “O Remo não tem dinheiro para pagar carro para o presidente andar. O que eu falei, Amaro, você mesmo confirmou aqui logo no começo desta reunião”, finalizou Ronaldo. (Diário do Pará)


Futuro bicolor ainda indefinido

(Foto: Mário Quadros)

O presidente Luiz Omar começa a tomar as primeiras decisões visando a próxima temporada do futuro do Paysandu. Entre as decisões do presidente , está a de que o Time Negra, chamada de 'Papão B', só será levado adiante caso seja fora da Curuzu. “O Time Negra pode ir para outro lugar, Carajás por exemplo, e deve buscar um patrocinador. O Didi deve ficar como treinador, só não quero mais que misture Time Negra com o Paysandu”, enfatiza.

O cartola falou do desentendimento entre o técnico Charles Guerreiro e o gerente de futebol Didi, mas preferiu minimizar. “Essas coisas chegam, mas a gente não pode levar a ferro e fogo. Se o Paysandu tivesse subido, essas coisas não vinham à tona”, considerou.

Até mesmo sobre as negociações judiciais envolvendo dívidas do clube com Alexandre Fávaro, Tácio e agora Sandro, foram consideradas normais pelo presidente. “Com o Fávaro e o Tácio está tudo sob controle. Essa ação do Sandro eu nem sabia, mas quando o Paysandu deixa de pagar alguma coisa eu não me aborreço de negociar. Esses caras reclamam os direitos deles”, entende.

Para concluir suas ideias, Pinheiro disse o que gostaria de ter feito no dia em que o Papão foi eliminado da Série C. “O que eu devia ter feito e não fiz era pegar um pedaço de pau e sair dando porrada num monte de vagabundo. Teve uma hora que eu me levantei pra fazer, mas me seguraram”, exagera. (Diário do Pará)

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