Paraenses apresentam-se no Festival 'Arte como Respiro – Edição Música'



A banda Noturna abre a programação nesta quarta, que terá também Everton MC e Pelé do Manifesto e Lia Sophia


O Pará estará representando em três apresentações do Festival “Arte como Respiro – Edição Música” a partir desta quarta-feira, dia 9. O evento ocorrerá de 9 a 13 de setembro, sempre às 20h, no site do Itaú Cultural.
Com três pocket-shows por dia, de quarta-feira a domingo, o site da instituição se torna palco para o primeiro recorte de apresentações dos trabalhos selecionados no segmento musical. Cada performance, previamente gravada, permanece no ar por 24h para ceder lugar à próxima. Dando sequência à série, na segunda quinzena deste mesmo mês, entram mais 15 espetáculos no ar.
Os primeiros paraenses a se apresentarem nesta quarta-feira serão os integrantes do grupo Noturna, com um pocket show de 12 minutos. A banda traz uma fusão do rock alternativo e indie pop, com linguagem paraense representada pela voz de Jhenifer Cohen e guitarrista Marcello Athayde, com três músicas autorais. A primeira canção se chama "Utopias Reais". Em seguida, a dupla toca "Ensolarado". Para encerrar, eles escolheram o mais novo single "Procura", esse produzido de forma independente e com estética lo-fi.
Na sexta-feira (10) será a vez de Everton MC e Pelé do Manifesto a partir das 20h. Os dois MCs apresentam um show com classificação 12 anos. Os rappers Everton MC e Pelé do Manifesto apresenta rimas que envolvem o trap, boombap, afrobeat, guitarrada, techno brega e diversos elementos musicais da cultura paraense.
Eles também selecionaram três músicas que representam o trabalho da dupla que iniciou a carreira em 2012. A música “Terçado Voador” é uma homenagem ao Zé Augusto, grande ídolo da história do Paysandu.
Depois cantam “Rima com Farinha”.Com muita crítica social, a canção fala sobre a mistura da rima no Rap com a farinha, principal alimento da culinária paraense. Para fechar a apresentação, “Linguagem do Égua” é uma mistura do techno brega com o hip-hop, unindo o rap americano com os sons do Pará. No mesmo horário entram no ar as apresentações de Martte (SP) e Hugo Linns (PE).
Por último no sábado (11) apresenta-se Lia Sophia, às 20h, com show de indicação livre. A compositora e instrumentista sob a influência da cultura amazônica e caribenha irá misturar ritmos da floresta às batidas internacionais criando uma música original e dançante. Com o carimbó como protagonista, Lia Sophia selecionou as canções “Eu me chamo Amazônia”, “Quero ver se segurar” e “Incendeia”. No mesmo dia que Lia irão se apresentar Heloísa Fernandes (SP) e Renato Marinho (PB).
O festival segue até domingo (13) com apresentações de Ivan Sacerdote (BA), Hercules Gomes (SP) e Leopoldo Conrado Nunes (PE) sempre disponíveis a partir das 20h. Com três pocket shows diários, este primeiro recorte musical traz projetos do Amazonas, Bahia, Pará, Pernambuco, Paraíba e São Paulo, compondo uma diversidade de ritmos como rock, rap, samba, forró, MPB e música instrumental. Intercalando as apresentações com os selecionados em artes cênicas e artes visuais, as de música voltam, ainda neste mês, dos dias 23 a 27.
Fonte: O Liberal/Música (Texto e Foto)

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