CAPANEMA 100 ANOS: Patrimônio de Todos Nós
Edição: Paulo Henrique #
No centenário de Capanema os poetas e as poetizas dedicam escritas verdadeiras para homenagear sua terra querida. O espaço está cedido para todos que queiram se manifestar. (Paulo Vasconcellos)
inconformada com o pouco que tu podias me oferecer
do que precisava para crescer.
Levei a certeza, de que se cresço
cresces comigo,
porque eu volto, eu volto...
Cresceste pouco, plantinha,
teus jardineiros não plantaram em ti a semente de sumaúma,
tampouco cuidaram-te como deverias,
e a água que era tua,
evaporou...
Tu sabes que se houvesse condição, alguma,
não te deixava jamais.
Preciso de ti, tal qual filha e mãe,
te amo, verdadeiramente...
Digo isso porque vi,
vi a Cibrasa chorando,
ao mesmo tempo que chorei,
quando saí do teu colo.
Ah! Capanema, mesmo com tantos problemas,
quero-te tão bem...
Bem, e que bem fizeram a ti?
Só sei que não vi, porque o resto...
Florestas viraram pastos,
lindos caminhos, areia...
Rios agonizam.
Não quero calar-me
clamo pelo saber,
clamo por oportunidades.
Uso a voz como único meio
de mostrar a tristeza,
que certeza, não é só minha,
de mostrar a saudade,
que não é só minha,
de mostrar a esperança,
que não é só minha.
Voltarei Capanema, me espera,
porque fins de semana,
não acalmam um coração repleto de saudade.
Apenas injetam ânimo e coragem,
para seguir nessa luta.
Mas em breve,
eu voto,
eu volto de vez!
No centenário de Capanema os poetas e as poetizas dedicam escritas verdadeiras para homenagear sua terra querida. O espaço está cedido para todos que queiram se manifestar. (Paulo Vasconcellos)
Deyvianne Pinheiro - Poetiza |
CONSOLO
Partir assim, tão repentinamente,
embora houvesse tentado preparar-me durante 3 anos,
a iminência de ter que deixar-te
partiu-me o coração.
Tive que levar meus sonhos adiante, Capanema...
E fui inconformada com o descaso em que tu estavas,inconformada com o pouco que tu podias me oferecer
do que precisava para crescer.
Levei a certeza, de que se cresço
cresces comigo,
porque eu volto, eu volto...
Cresceste pouco, plantinha,
teus jardineiros não plantaram em ti a semente de sumaúma,
tampouco cuidaram-te como deverias,
e a água que era tua,
evaporou...
Tu sabes que se houvesse condição, alguma,
não te deixava jamais.
Preciso de ti, tal qual filha e mãe,
te amo, verdadeiramente...
Digo isso porque vi,
vi a Cibrasa chorando,
ao mesmo tempo que chorei,
quando saí do teu colo.
Ah! Capanema, mesmo com tantos problemas,
quero-te tão bem...
Bem, e que bem fizeram a ti?
Só sei que não vi, porque o resto...
Florestas viraram pastos,
lindos caminhos, areia...
Rios agonizam.
Não quero calar-me
clamo pelo saber,
clamo por oportunidades.
Uso a voz como único meio
de mostrar a tristeza,
que certeza, não é só minha,
de mostrar a saudade,
que não é só minha,
de mostrar a esperança,
que não é só minha.
Voltarei Capanema, me espera,
porque fins de semana,
não acalmam um coração repleto de saudade.
Apenas injetam ânimo e coragem,
para seguir nessa luta.
Mas em breve,
eu voto,
eu volto de vez!
Autora: Deyvianne da Silva Pinheiro - Poetiza Capanemense
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