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Atualização às 20h40m de sexta-feira, 18 de junho de 2010.
Edição: Paulo Henrique e Cleoson Vilar.

MPF apresenta campanha Carne Legal a deputados
O Ministério Público Federal (MPF), por meio do projeto Direito e Democracia, da Associação Nacional dos Procuradores da República, convidou deputados e senadores que representam o Pará no Congresso Nacional para apresentar a campanha Carne Legal.O encontro Aconteceu essa semana , na sede do MPF em Belém.

A campanha tem o objetivo de valorizar quem produz na legalidade, evitando que no mercado continuem atuando produtores ilegais. Segundo estudos científicos que basearam a campanha, a pecuária é o setor econômico que mais desmata ilegalmente e que mais utiliza mão-de-obra escrava.

De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), aproximadamente 80% das áreas desmatadas são destinadas à pecuária. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), 51% dos casos de trabalho escravo em 2008 foram encontrados na pecuária e nas atividades a ela vinculadas.

Em 2007, esse índice foi de 64%. O consumidor brasileiro tem o direito de saber a origem da carne que consome para que essa pecuária criminosa deixe de ter condições financeiras de sobreviver no mercado. Com esta medida simples, é possível afastar os produtos de origem ilegal, coibindo práticas como o abate clandestino, a utilização de mão-de-obra escrava, a lavagem de dinheiro e os novos desmatamentos. (Ascom/PRPA)


Prova do concurso para 6,5 mil vagas dos Correios será em agosto

A prova do concurso para 6.565 vagas nos Correios será aplicada até o final de agosto. A informação foi dada ao G1 pelo diretor de gestão de pessoas da empresa pública, Pedro Magalhães Bifano.

Ele confirmou ainda que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi escolhida por meio de dispensa de licitação pelos Correios para ser a organizadora do concurso. No entanto, ainda não é possível confirmar que a fundação será a entidade responsável pelo exame porque a FGV está na fase de apresentação dos documentos. Mas, caso não haja nenhum impasse nessa etapa, será escolhida para realizar as provas da seleção, que recebeu 1.064.209 inscritos.

Os motivos que poderiam impedi-la de ser a responsável pela organização seria a falta de documentos necessários ou a própria desistência da fundação em realizar a seleção, explicaram os Correios.

O processo de escolha da organizadora começou em 20 de maio, após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar os Correios a realizar a contratação direta da organizadora.

A autorização do pedido, feita pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi Leite, foi publicada no dia 1º de junho no 'Diário Oficial da União', na página 126 da seção 1.

O documento registra a autorização 'da contratação direta de entidade detentora de notória especialização e inquestionáveis capacidade e experiência na matéria'. Segundo os Correios, a entidade indicada foi a FGV.

De acordo com Bifano, até o fim desta semana o processo de escolha será concluído. A FGV venceu a dispensa de licitação entre outras seis organizadoras porque apresentou o melhor preço. Entre as demais participantes estavam Cesp/UnB e Fundação Cesgranrio.


MS lança campanha para incentivar doação de sangue

O Ministério da Saúde lança, nesta segunda-feira (14), uma nova campanha para incentivar a doação de sangue. Neste dia, é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue, instituído pela Organização Mundial de Saúde.

O lema da campanha é 'Doe sangue, faça alguém nascer de novo'. Até o dia 30, a campanha deve mostrar, na televisão, em jornais, rádios e outras mídias, depoimentos de pessoas que tiveram a vida salva por causa da transfusão de sangue.

Segundo o governo Federal, 1,9% dos brasileiros são doadores. A demanda por sangue aumentou no país, por conta do crescimento das cirurgias de transplantes e da população, entre outros fatores.

Por ano, 3,5 milhões de bolsas de sangue são coletadas no Brasil. O ideal seria que esse número alcançasse 5,7 milhões.

O ministério informa ainda que está realizando uma consulta pública sobre uma proposta para mudar as idades mínima e máxima para doação de sangue. Hoje, pode doar quem tem entre 18 e 65 anos. A mudança seria para abranger pessoas que têm entre 16 e 68 anos.

Quem tem a intenção de doar sangue deve procurar um hemocentro. Além de pertencer à faixa etária indicada, é necessário ter peso acima de 50 quilos e apresentar documento válido em todo território nacional. Os doadores devem estar em bom estado de saúde e descansados. É recomendável não doar sangue em jejum, não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores e evitar fumar pelo menos duas horas antes.

Quem teve hepatite depois dos 10 anos de idade, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas que estão expostas a doenças transmitidas pelo sangue (como aids, sífilis e doença de Chagas) ou tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido sem uso de preservativos não podem doar.


Fonte: G1


Consumidor ficou, em média, 18,7 horas sem luz em 2009
A qualidade da energia elétrica entregue aos brasileiros piorou em 2009, com o aumento de apagões em todo País. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, pela primeira vez desde a privatização, o número de horas que os consumidores ficaram sem luz superou o limite estabelecido para o período. O tempo médio subiu de 16,63 para 18,70 horas.

A deterioração começou a ser desenhada em 2008 e se aprofundou em 2009 com o apagão de novembro, que atingiu 18 Estados. Além disso, a sequência de desligamentos regionais contribuiu para elevar o indicador. Em várias regiões, o movimento se repetiu no primeiro trimestre.

As empresas, as distribuidoras e as transmissoras, atribuem o resultado às condições climáticas. Como a maior parte da rede é aérea, os fios são atingidos por raios e queda de árvores. Outra explicação está na alta do consumo residencial acima do previsto. Nos últimos 5 anos, o uso de energia por esses clientes cresceu quase 30%. Só em 2009 o avanço foi de 6%, reflexo também dos incentivos dados pelo governo para a venda de eletrodomésticos durante a crise. Sem imposto, os produtos ficaram mais acessíveis. Isso elevou o consumo desses bens e da eletricidade.

Razão do aumento - Para alguns especialistas, porém, o aumento dos apagões está diretamente ligado ao volume de recursos aplicados na manutenção e operação da rede. Embora o volume de investimentos nos últimos anos tenha alcançado cifras elevadas - R$ 43 bilhões entre 2002 e 2008 -, isso não significa que foi suficiente para atender o crescimento do mercado, diz o professor Nivalde Castro, do Grupo de Estudo do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fonte: G1

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