Toque de Primeira - O que dizem os Crônistas Esportivos.
Atualização às 12h de segunda-feira, 14 de junho de 2010.
Edição: Celene Vasconcelos.
Análise do grupo C. “The chicken group”
Edição: Celene Vasconcelos.
Análise do grupo C. “The chicken group”
O grupo dos frangos!
Você viu o que aconteceu com o Green, goleiro da Inglaterra e com o Chaouch, goleiro da Argélia. Nesse grupo, o negócio é chutar de longe que o pessoal aceita.
A inglaterra começou arrasadora contra os EUA, mas tirou o pé e se enrolou. Seus principais jogadores decepcionaram co exceção do Gerrard. Lampard foi mal, Ashley Cole apagado e Rooney apenas normalzinho. Embora não seja fácil jogar com o Heskey. Tudo bem, eu sei que ele deu o passe para o gol do Gerrard, mas não chega a ser um grande jogador. Não ter vencido na primeira rodada impõe uma pressão inesperada para a próxima partida, mas a Inglaterra vai se classificar.
A seleção americana mostrou personalidade, um sistema defensivo muito bem armado e deve passar também.
A Eslovênia vai para a segunda rodada com a tranquilidade e o moral de líder. Se empatar com os EUA, pode se dar muito bem. E esse é um jogo com cara de empate, afinal a maior virtude dessas duas equipes é se defender.
A Argélia perdeu e tem chances muito reduzidas contra a Inglaterra, que precisa ganhar.
Você viu o que aconteceu com o Green, goleiro da Inglaterra e com o Chaouch, goleiro da Argélia. Nesse grupo, o negócio é chutar de longe que o pessoal aceita.
A inglaterra começou arrasadora contra os EUA, mas tirou o pé e se enrolou. Seus principais jogadores decepcionaram co exceção do Gerrard. Lampard foi mal, Ashley Cole apagado e Rooney apenas normalzinho. Embora não seja fácil jogar com o Heskey. Tudo bem, eu sei que ele deu o passe para o gol do Gerrard, mas não chega a ser um grande jogador. Não ter vencido na primeira rodada impõe uma pressão inesperada para a próxima partida, mas a Inglaterra vai se classificar.
A seleção americana mostrou personalidade, um sistema defensivo muito bem armado e deve passar também.
A Eslovênia vai para a segunda rodada com a tranquilidade e o moral de líder. Se empatar com os EUA, pode se dar muito bem. E esse é um jogo com cara de empate, afinal a maior virtude dessas duas equipes é se defender.
A Argélia perdeu e tem chances muito reduzidas contra a Inglaterra, que precisa ganhar.
Friozinho da Barriga
Por Paulo Henrique Soares (Colaborador do Blog do PV)
Nunca imaginei estar no meio de tantas feras do jornalismo, postando meu comentário, mas como estou tendo a oportunidade, vou esqueçer o nervosismos e o friozinho na barriga. Tenham certeza que essa Copa será inesquecível e vou caprichar para ter mais chances de elevar meus conhecimentos na área do esporte. Na torcida para o Brasil ser hexa, dou meu primeiro passo para uma série de muitas oportunidades. Na próxima vez, farei um breve comentário sobre o jogo entre Brasil e Coreia do Norte.
Primeira goleada da Copa. Tudo bem, que a Austrália não bota medo, mas essa Alemanha vai dar trabalho…
Por Milton Neves (Apresentador da BAND)
Depois de sete jogos, finalmente a primeira goleada da Copa da África do Sul.
Sobrou pra Austrália tomar quatro gols e ficar sem ver a cor da Jabulani…
E se o time-canguru não bota medo em ninguém, não é por isso que a vitória será menosprezada.
A Alemanha venceu com folga e como sempre, mesmo com aquele futebol tradicionalmente de perna dura vai longe no Mundial.
E o Klose poderia ter se aproximado ainda mais de Ronaldo pela artilharia absoluta em Copas do Mundo (chegou ao 11º gol, contra 15 do Fenômeno). Hoje ele só marcou um gol.
Os outros gols alemães foram de Podolski, Muller e do brasileiro-naturalizado alemão Cacau, que ficou emocionado pelo feito histórico, após ter entrado na metade do segundo tempo.
E Hitler deve estar se remexendo no tacho do capeta, vendo a Alemanha com turco, polonês e um brasileiro negro…
O que você acha?
Novamente veremos a Alemanha chegar a uma semi-final de Copa do Mundo ou ainda é cedo?
Klose conseguirá empatar ou quem sabe superar Ronaldo como artilheiro das Copas?
E o doce Cacau, pode ser uma das sensações do Mundial?
Holanda faz Brigit chorar convulsivamente
Por Juca Kfouri (Comentarista da Rádio CBN)
A beleza do uniforme holandês ficou diretamente proporcional à decepção do futebol apresentado pela equipe laranja no primeiro tempo.
E se a beleza das torcedores dinamarquesas não permite comparações, ao menos o time delas acabou por ser, nos contra-ataques, mais perigoso que o rival.
Os primeiros 45 minutos no Soccer City não deixarão lembranças.
Quem sabe no segundo.
Que começou de maneira amarga no reino da Dinamarca.
Com um gol contra nem bem havia começado.
Van Persie, apagado, cruzou, e Poulsen cabeceou nas costas de um companheiro: gol!
No sonho dinamarquês, a bela Brigit, que já estivera no México, em 1986, deixou escorrer uma lágrima furtiva de seu olho esquerdo e verde.
Como a Dinamarca não abandonava sua postura e não ameaçava a Holanda, o time holandês, comandado por Sneijder tratava de deixar o tempo passar e, ainda assim, era mais perigoso.
Mas Arjen Robben fazia falta, muita falta e Van Persie, irreconhecível, foi substituído aos 30.
Faltam só 10 minutos para o jogo acabar e Brigit está inconsolável, chora convulsivamente e não se sabe mais o que fazer para que pare de chorar.
E foi dos pés competentes de Sneijder que nasceu o segundo gol holandês, aos 39, em bola por ele enfiada que foi à trave mandada por Elia e no rebote Kyut marcou o gol mais fácil da vida dele.
O que fazer com Brigit agora?
Na Praça Magalhães Barata
Por Paulo Vasconcellos (Comentarista da Rádio Antena C/Capanema)
O local que o Capanemense sempre comemora as vitórias da Seleção Brasileira é a Praça Magalhães Barata, pela facilidade de acesso e centralização. Nesta Terça, após o jogo com a Coreia do Norte, certamente a precença de torcedores vai ser volumosa e as recomendações são para que sejam evitados os excessos. Tenho convicção que nosso time vai passar pelos primeiros adversários e nas outras fases a alegria vai continuar. O torcedor Capanemense se destaca por usar a criatividade ao comemorar as vitórias e começa a fazer efeito a corrente pra frente rumo ao hexa.
Na torcida por uma final Brasil e Argentina
Por Neto (Comentarista da BAND)
Estive na tarde desse sábado no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, acompanhando a partida entre Argentina e Nigéria. Pude perceber que ao mesmo tempo que sobra físico para os africanos, falta técnica. Ficaram na cara do gol muitas vezes e não conseguiram fazer o gol. Fora o que o goleirão Enyeama pegou. Sacanagem! Literalmente fechou o gol.
Quer dizer, o Heinze já tinha feito o primeiro gol no comecinho da partida. Mas até determinado momento os argentinos pressionaram muito os nigerianos. Jogaram demais! Confesso que vendo Messi, Verón, Tevez e companhia, me dá um pouco vontade de torcer para eles. Sem rivalidades bobas. A técnica do futebol deles é admirável, pô!
É lógico que minha torcida está com o Brasil. Apesar do Dunga, né? Mas virei fã do futebol desses caras nessa Copa. Se o Maradona não estragar espero ver uma final Brasil e Argentina. Seria bacana, não é verdade?
É lógico que minha torcida está com o Brasil. Apesar do Dunga, né? Mas virei fã do futebol desses caras nessa Copa. Se o Maradona não estragar espero ver uma final Brasil e Argentina. Seria bacana, não é verdade?
Conexão África:Quem tem craque vai mais longe
Por Gerson Nogueira (Colunista do Diário do Pará)
Que todos as impressões iniciais sobre a Copa se apaguem depois da estreia argentina. Contra a Nigéria, sem precisar ser brilhante, nem mesmo estável tecnicamente, o time de Diego Maradona foi o primeiro a jogar futebol de verdade aqui na África do Sul. E a razão é simples: ao contrário dos demais times que pelejaram na sexta e no sábado, eles trouxeram um fora-de-série na delegação. E isso, claro, conta muito quando o assunto é bola rolando. Lionel Messi, melhor jogador do mundo, confirmou em 90 minutos tudo o que se diz (de bom) sobre ele. Sabe fazer a bola colar nos pés – no que remete ao estilo do próprio Maradona – e investe furiosamente em direção ao gol inimigo, pronto a demolir qualquer defesa com suas fintas curtas e em velocidade. Nesse sentido, apesar de lembrar muitos outros jogadores brilhantes, Messi é inteiramente inovador por jamais desistir do arremate final, mesmo quando diante de beques gigantes como os da Nigéria.
Pelas estatísticas, Messi tocou na bola por quase 100 vezes na partida (foi, de longe, o mais assediado pela redonda no jogo) e disparou pelo menos oito tiros a gol, três deles com endereço certo, mas defendidos pelo bom goleiro nigeriano Enyeama. Mais impressionante ainda: o franzino meia-atacante caprichou na variação de repertório para confundir seus marcadores. Ora caía pela direita, como parece preferir, derivando um pouco para o centro a fim de disparar chutes colocados; ora saiu enfileirando adversários, da esquerda para a direita, até descortinar um espaço para o arremate. Outra marca dos craques, que Messi expõe a todo momento, é trabalhar com o tempo da bola e retardar por segundos o arremate, à espera da passagem do adversário. Fez isso o tempo todo, sem conseguir ser acompanhado corretamente pelos grandalhões da Nigéria. Além do prazer imenso que é ver um jogo fluir em busca do gol, ficou claro, ao longo de toda a partida, que a Argentina tem basicamente duas jogadas perigosíssimas, e ambas incluem Messi. A primeira, óbvia, é lançar o jogador esteja onde ele estiver, até junto à linha de meio-de-campo. Verón, Mascherano, Tévez, Di Maria, enfim todos, pegam a bola e lançam um olhar em busca de Messi. Aí fazem a bola chegar até ele, que sabe o que fazer – e normalmente faz muito. A outra jogadinha passa por Messi, que avança, toca para alguém próximo e sai correndo sem bola, para atrair a atenção da zaga. Enquanto isso, Higuaín ou Tévez surgem livres para receber o passe. Ontem, nenhuma dessas artimanhas deu certo, principalmente porque Higuaín finaliza muito mal e porque o goleiro estava em tarde inspirada.
Mas os futuros adversários que se previnam. Pela primeira vez, depois de tantas críticas da própria torcida argentina, Messi foi o Messi que arrebenta no ataque do Barcelona. A mesma crítica que se fazia a Ronaldinho Gaúcho em seus (bons) tempos de Barça também eram repetidas em relação a Messi, que nunca conseguiu reproduzir com a camisa da seleção as endiabradas atuações defendendo seu clube. Pois bem. Péssima notícia para os inimigos da Argentina: Maradona encontrou o lugar certo para seu craque no time. Erra feio quando não escala laterais de ofício e sobrecarrega Juan Sebastian Verón na cobertura, mas é brilhante ao deixar Messi flutuar entre a intermediária e o ataque, sem guardar posição fixa.
Vejo méritos de Maradona nessa história porque não é simples deixar um craque inteiramente à vontade numa seleção, ainda mais quando se trata
de um meia de origem, que não fica parado nunca. Pela sua própria história, Maradona foi cirúrgico. Messi fica à frente de Verón e Mascherano, ao lado de Tévez e atrás do centroavante, seja Higuaín ou Milito. Como se desloca com extrema velocidade, Messi pode aparecer de repente à frente de todos os atacantes e o ruim para as defesas é que nunca poderão prever quando isso acontecerá. Por via das dúvidas, eu recomendaria que alguém botasse uma placa à frente da concentração dos hermanos: cuidado, craque na área.
Pelas estatísticas, Messi tocou na bola por quase 100 vezes na partida (foi, de longe, o mais assediado pela redonda no jogo) e disparou pelo menos oito tiros a gol, três deles com endereço certo, mas defendidos pelo bom goleiro nigeriano Enyeama. Mais impressionante ainda: o franzino meia-atacante caprichou na variação de repertório para confundir seus marcadores. Ora caía pela direita, como parece preferir, derivando um pouco para o centro a fim de disparar chutes colocados; ora saiu enfileirando adversários, da esquerda para a direita, até descortinar um espaço para o arremate. Outra marca dos craques, que Messi expõe a todo momento, é trabalhar com o tempo da bola e retardar por segundos o arremate, à espera da passagem do adversário. Fez isso o tempo todo, sem conseguir ser acompanhado corretamente pelos grandalhões da Nigéria. Além do prazer imenso que é ver um jogo fluir em busca do gol, ficou claro, ao longo de toda a partida, que a Argentina tem basicamente duas jogadas perigosíssimas, e ambas incluem Messi. A primeira, óbvia, é lançar o jogador esteja onde ele estiver, até junto à linha de meio-de-campo. Verón, Mascherano, Tévez, Di Maria, enfim todos, pegam a bola e lançam um olhar em busca de Messi. Aí fazem a bola chegar até ele, que sabe o que fazer – e normalmente faz muito. A outra jogadinha passa por Messi, que avança, toca para alguém próximo e sai correndo sem bola, para atrair a atenção da zaga. Enquanto isso, Higuaín ou Tévez surgem livres para receber o passe. Ontem, nenhuma dessas artimanhas deu certo, principalmente porque Higuaín finaliza muito mal e porque o goleiro estava em tarde inspirada.
Mas os futuros adversários que se previnam. Pela primeira vez, depois de tantas críticas da própria torcida argentina, Messi foi o Messi que arrebenta no ataque do Barcelona. A mesma crítica que se fazia a Ronaldinho Gaúcho em seus (bons) tempos de Barça também eram repetidas em relação a Messi, que nunca conseguiu reproduzir com a camisa da seleção as endiabradas atuações defendendo seu clube. Pois bem. Péssima notícia para os inimigos da Argentina: Maradona encontrou o lugar certo para seu craque no time. Erra feio quando não escala laterais de ofício e sobrecarrega Juan Sebastian Verón na cobertura, mas é brilhante ao deixar Messi flutuar entre a intermediária e o ataque, sem guardar posição fixa.
Vejo méritos de Maradona nessa história porque não é simples deixar um craque inteiramente à vontade numa seleção, ainda mais quando se trata
de um meia de origem, que não fica parado nunca. Pela sua própria história, Maradona foi cirúrgico. Messi fica à frente de Verón e Mascherano, ao lado de Tévez e atrás do centroavante, seja Higuaín ou Milito. Como se desloca com extrema velocidade, Messi pode aparecer de repente à frente de todos os atacantes e o ruim para as defesas é que nunca poderão prever quando isso acontecerá. Por via das dúvidas, eu recomendaria que alguém botasse uma placa à frente da concentração dos hermanos: cuidado, craque na área.
Maradona, Dunga e o impulso primitivo
Acompanhei atentamente as movimentações de Diego Maradona a bordo daquele terno muito acima de seu figurino. Chegou distribuindo beijos para todos, consciente de seu carisma de astro definitivo da história das Copas. Corria feito um louco tentando orientar os jogadores, mas se curvava, humilde, quando a bola se encaminhava em sua direção – e ela, generosa, fez isso umas cinco vezes em todo o jogo. Fiquei a esperar que Diego tirasse a persona de técnico por uns segundos e fizesse umas embaixadinhas com a Jabulani. Só deu uma cavadinha no primeiro tempo, erguendo a pelota para seu zagueiro Heinze, mas logo se conteve, talvez para evitar constrangimentos para a maioria dos que estavam em campo. Nisso, os argentinos estão em vantagem também sobre nós. Caso a bola se dirija ao Capitão do Mato na lateral do campo, seu impulso primitivo será entrar de carrinho, levantando capim e estragando a grama. Ninguém foge à sua história.
GOLEADA EM RITMO DE TREINO
Por José Carlos Araujo (Narrador da Rádio Globo-RJ)
Foi a primeira goleada da Copa,aqui em Durban.Parecia até um treino coletivo,tamanha a facilidade que a Alemamnha encontrou diante da Austrália.O placar de 4×0 diz tudo.Para transmitir,sempre é melhor um jogo com muitos gols.Só que acabo de transmitir uma partida sem emoção,pois o time da Austrália foi o mais frao que vi nesta copa.Já de início,o time alemãosentiaque poderia tocar a bolaem nenhuma pressa.O gol surgiria,e foi assim que fez dois gols em cada tempo.
Repito a impressão que tive desde o primeiro dia.O nível desta mundial está muito baixo.Nem mesmo a badalada Argentina ,com todos os seus craques lá na frente,não conseguiu empolgar.Tanto que o placar de 1×0 diante da Nigéria foi muito curto,levando-se em consideração que os africanos ainda tiveram chances desperdiçadas.Confesso que estou ansioso por ver a seleção brasileira,principalmente nenhuma sele;cão mexeu com a emo;cão do torcedor,até agora.
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