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Atualização às 09h35m de quinta-feira, 24 de junho de 2010.
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, Alex Cunha, André Melo e Luis Carlos Glins.

Qualidade da água ainda é desconhecida
A poucos dias das férias escolares, período em que boa parte da população se desloca para os balneários de Belém, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) não realizou o exame de balneabilidade, que analisa a qualidade da água das praias para o banho, o que significa que os belenenses iniciarão as férias sem saber quais praias estão próprias para o banho.

A professora de engenharia sanitária, Vera Brás, explica que o estudo é importante, porque tranquiliza a população com relação ao uso das praias que está acostumada a frequentar. Os índices de balneabilidade que não estão satisfatórios podem resultar em transmissão de doenças e os mais afetados são as crianças, idosos e enfermos, que possuem resistência mais baixa.

“As crianças podem engolir a água e acabam tendo problemas, principalmente os que estão relacionados aos problemas gastrointestinais”, explica a professora. Segundo ela, a legislação prevê que para se ter um estudo consistente de balneabilidade são necessárias cinco análises, realizadas em inter valos de uma semana, para que se possa verificar se há um parâmetro tolerante de grupo de bactérias.

POLUIÇÃO
Vera explica que as praias sofrem muito com os índices pluviométricos, período em que são mais atingidas com a poluição. Segundo ela, a presença do banhista é o menor problema. A professora avalia que, de uma maneira geral, houve uma melhoria muito grande na qualidade da água de Mosqueiro. “Outeiro ainda varia muito, tem momentos que ela está própria e outros que está imprópria e, infelizmente, Icoaraci é uma praia que há anos está imprópria”.

Diferente da afirmação da professora, o diretor de controle ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Rodrigo Viana, afirma que 99% das praias estão próprias para o banho. Baseado na pesquisa realizada em dezembro do ano passado, ele estima que a qualidade das águas continua a mesma.

Ele explicou que os exames estavam programados para ocorrer a partir de março mas, por conta da falta de infraestrutura, não foi possível iniciar os trabalhos. “Nós dependemos de embarcação, por isso não conseguimos iniciar”. Ontem, o órgão reuniu com representantes da Delegacia de Meio Ambiente para estudar as estratégias que serão usadas para a realização dos estudos.

A Semma estima que os exames sejam iniciados na próxima quinta-feira. “Nós já sabemos que, em função dos relatórios passados, a primeira medição vai dar própria para todas as praias, porque o risco é sazonal”. Diferente da afirmação da professora, Viana diz que esta variação depende da ocupação humana. O resultado dos exames deve ser divulgado até o próximo dia 15. (Diário do Pará)


Corinthians cogita Dida e Cavalieri se Felipe sair
A provável transferência de Felipe do Corinthians para o futebol europeu vai expor dois lados de uma mesma moeda. Parte da diretoria vai agradecer aos céus a negociação do goleiro com o Genoa, da Itália. Por outro lado, há quem reconheça que será difícil achar um substituto.

Dois nomes têm a preferência da diretoria para defender o gol do Corinthians: Diego Cavalieri, que se destacou no Palmeiras e está no Liverpool, da Inglaterra, e Dida, eterno ídolo da torcida, que está se desligando do Milan.

A primeira opção é Cavalieri, na reserva no time inglês. O problema seria convencer o goleiro a deixar um clube de ponta do futebol europeu e voltar ao País num momento em que ele tem chance de brigar pela posição de titular. Rafa Benítez, que preferia o espanhol Reina, deixou o Liverpool, abrindo caminho para o ex-palmeirense, de 27 anos, enfim, virar titular.

No caso de Dida, o empecilho maior seria o financeiro. Dirigentes do clube acham que o goleiro, apesar de já estar em fim de carreira, com 37 anos, não aceitaria um salário baixo, na casa dos R$ 100 mil. Muito pelo contrário. E o clube não poderia ter um "outro Roberto Carlos" na folha de pagamento, com salários na casa dos R$ 300 mil - Ronaldo é um caso à parte, porque os milhões que vão para a sua conta vêm da Hypermarcas.

O Corinthians, diga-se, não é o único clube do Brasil que sonha com Cavalieri. O Santos, por exemplo, já cogitou tentar acertar com o ex-palmeirense para o lugar de Fábio Costa, emprestado ao Atlético-MG.

(Agência Estado)

TSE discute participação de candidato em propaganda regional
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve definir nesta quinta-feira (24) regras para o uso de imagem e  de candidatos em programas eleitorais de partidos que tenham alianças diferentes na disputa nacional e nas candidaturas regionais. A propaganda no rádio e na televisão começa em 17 de agosto e vai até 30 de setembro.
A consulta ao TSE foi feita pelo PPS, para saber se candidato a governador, vice-governador ou senador pode contar com a participação na propaganda eleitoral do estado de candidato à Presidência, mesmo se os partidos forem rivais na disputa nacional.
A legenda perguntou ainda se um partido que tenha coligação regional com determinado candidato ao Palácio do Planalto, mas que também lançou concorrente à Presidência, poderia ter imagem e voz dos dois nomes em sua propaganda na região.
As questões começaram a ser respondidas na sessão do TSE desta terça-feira (22), mas geraram polêmica entre os ministros. Relator da consulta, o corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, chegou a responder negativamente às questões. No entanto, depois do pedido de vista do ministro Arnaldo Versiani, admitiu que poderia rever sua posição.
Inicialmente, Passarinho entendeu que não seria possível que um candidato isolado de um partido na aliança nacional participasse no horário eleitoral regional. Ele lembrou, durante o julgamento, que, se esses casos forem permitidos, seria possível, em tese, 'aparecerem dois candidatos a presidente fazendo campanha regional para a mesma coligação'.
Versiani justificou o pedido de vista, afirmando que vedar essas participações poderia significar a reintrodução, mesmo que de forma indireta, da verticalização na propaganda eleitoral. Essa regra, que foi extinta em 2006, obrigava os partidos a seguirem nos estados as mesmas alianças acordadas no plano da eleição presidencial.

Fonte: G1

Diagnóstico da gripe A fica mais rápido
O Ministério da Saúde anunciou ontem o lançamento de tecnologia brasileira para fazer exames que identifiquem o vírus da gripe H1N1. Segundo o governo, foram investidos R$ 3,36 milhões no projeto. Com a tecnologia nacional, o tempo de análise será reduzido pela metade: de oito para quatro horas. O Kit Nacional para Diagnóstico da Influenza H1N1 será fabricado
por um consórcio entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Laboratório de Bio-manguinhos e do Instituto Carlos Chagas; o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
O primeiro lote terá 30 mil testes para detectar a doença em pacientes internados com suspeita de gripe A. Ainda segundo o ministério, o teste brasileiro é cerca de 60% mais barato que os insumos importados. O material produzido em outros países custa entre R$ 100 e R$ 150, enquanto o kit nacional custa R$ 45, em média.
'O produto brasileiro é mais eficiente, mais barato e vai nos permitir trabalhar no diagnóstico de outras doenças. Estamos presentando não só um exame, mas uma nova plataforma tecnológica', ressaltou o ministro José Gomes Temporão, que participou do lançamento do kit nacional em Brasília. Desta forma, segundo o Ministério, o Brasil terá capacidade de produzir 80 mil testes por mês para o diagnóstico de Influenza H1N1.
O teste será distribuído aos três laboratórios de referência para o diagnóstico da gripe H1N1 - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/ RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/ PA) e Instituto Adolf Lutz (SP); e a três Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) localizados no Distrito Federal, no Paraná e na Bahia. Por enquanto, o teste nacional não estará disponível para laboratórios particulares.
Depois de lançar o teste nacional para o diagnóstico da influenza A (H1N1) - gripe suína, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a nova tecnologia deixa o Brasil menos dependente de outros países e menos vulnerável no enfrentamento da doença.
Temporão lembrou que na primeira onda de gripe, em 2009, o governo encontrou dificuldades de importar os testes por falta de volume disponível nos laboratórios estrangeiros para atender a demanda brasileira. De abril a dezembro do ano passado, o Brasil importou 73.121 testes.
'Ano passado, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que uma nova doença havia surgido no mundo, houve uma corrida dos países para ter acesso ao reagente, que era a única maneira de fazer o diagnóstico. Isso deixou o Brasil numa situação vulnerável. Dependíamos de um único produtor mundial para poder fazer o exame', disse Temporão. O ministro afirmou ainda que a tecnologia ajudará o País no desenvolvimento de testes rápidos para outras doenças, como dengue, malária e tuberculose. O teste nacional está disponível somente para a rede pública. Não há expectativa para fornecimento aos laboratórios privados.
Retardatários - Quem ainda não se vacinou contra a gripe A (H1N1) em Belém ainda pode comparecer a um posto de saúde da rede municipal para se vacinar. A capital ainda dispõe de 35 mil doses da vacina para imunizar a população em todas as idades. As vacinas estão disponíveis em 27 unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informa que houve redução na procura e a meta de vacinação na faixa etária de 30 a 39 anos ainda não foi alcançada.
Segundo Jurema Araújo, gerente da central de vacinas da Sesma, houve redução nas solicitações de doses da vacina para abastecimento nas unidades desde o dia 15 de junho, o que significa que a procura nas unidades está sendo abaixo do esperado. Outro indicativo de baixa procura é que de 40 mil crianças de seis meses até oito anos, que tomaram a primeira dose da vacina, somente 13 mil retornaram aos postos para receber a segunda dose da vacina. Já o número de crianças de dois anos a menores de cinco, imunizadas na primeira dose da vacina, não chega a cinco mil.
'Acreditamos que essa pouca procura para vacina nos postos de saúde deve-se ao período de festas juninas e Copa do Mundo,quando muitos deixam de ir até o posto para se imunizar', explicou Jurema. Todas as pessoas podem ser vacinadas, mas a Secretaria pede uma atenção especial aos grupos dos adultos de 30 a 39 anos, gestantes e crianças. A Casa do Idoso não está vacinando contra a gripe A. A Sesma ressalta que a vacina contra a Gripe A (H1N1) estará disponível na rede enquanto durar o estoque.
Estão vacinando contra a gripe A as unidades de saúda da: Sacramenta, Telégrafo, Jurunas, Curió, Marambaia, Cabanagem, Sideral, Tapanã, Benguí II, Satélite, Guamá, Terra Firme, Cremação, Condor, Paraíso dos Pássaros, Fátima, Maguari, Águas Lindas, Providência, Tavares Bastos, Pratinha, Vila da Barca, Maracajá e Baía do Sol (Mosqueiro), Outeiro, Cotijuba, Icoaraci e algumas casas Saúde da Família.


Fonte: O Liberal

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