Estreia de 'Coringa' preocupa famílias de vítimas de massacre em cinema dos EUA


Famílias envolvidas em um tiroteio em massa no cinema dos Estados Unidos em 2012 pediram ao estúdio por trás de "Coringa" que ajude a pressionar pela reforma de armas, expressando preocupação com o filme que retrata violência.
Em carta à Warner Bros, as famílias de algumas das vítimas também pediram à empresa para encerrar quaisquer contribuições políticas para os candidatos que recebem dinheiro da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) e para financiar programas de intervenção contra a violência armada.
A carta não pede que o filme seja retirado, mas diz: "com grande poder vem uma grande responsabilidade. É por isso que pedimos que vocês usem sua enorme plataforma e influência para se juntar a nós na luta para construir comunidades mais seguras com menos armas".
A carta, vista pela Variety e outros veículos da indústria de Hollywood, vem antes da estreia de "Coringa", estrelado por Joaquin Phoenix como o vilão do Batman, nos cinemas dos Estados Unidos, em 4 de outubro.
O filme conquistou o prêmio principal no festival de Veneza em setembro e ganhou aplausos por sua descrição perturbadora de um pária social que causa violência aterrorizante. Os analistas de bilheteria preveem que o filme arrecade entre 70 milhões e 80 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas no fim de semana de estreia.
Em 2012, 12 pessoas foram mortas e 70 ficaram feridas durante uma exibição no cinema à meia-noite de "Batman - O Cavaleiro das Trevas", também sobre o personagem do Coringa, em Aurora, no Colorado, por um atirador solitário que agora cumpre pena de prisão perpétua.

Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)

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