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Fonte: O Liberal – Coluna do Carlos Ferreira

Edição : Anna Karla Vasconcellos

Experiência Comprovada
         Trocar experiências com quem tem público cativo é poder contribuir com uma legião de leitores que se espalha por todo o mundo. É com imensa satisfação que a Coluna do Carlos Ferreira é postada aqui no blog, por razões óbvias. Por isso, aumenta o número de visitantes e seguidores a cada dia que passa e sou grato a todos os que contribuem para o sucesso desses espaço. (PV)




 Josué tem Velber como padrinho
           Em recente entrevista, o volante Josué, da Seleção Brasileira, se referiu ao paraense Velber, do Remo, como seu padrinho. Gratificado e envaidecido, Velber explica que indicou Josué quando o São Paulo procurava um volante e que fez a indicação pelas dificuldades que teve, jogando pelo Paysandu, ao ser marcado pelo então jogador do Goiás. O supervisor do tricolor paulista Milton Cruz checou as informações, confirmou o potencial do atleta e o contratou. O clube foi bem servido pelo atleta e o vendeu para o Wolfsburg, campeão alemão em 2009.
           No São Paulo, Velber jogou com outros dois jogadores da Seleção Brasileira: os atacantes Luis Fabiano e Grafite.   
 
 
O Brasil vai espremer a laranja?
          Seria muita pretensão querer que o Brasil esprema a laranja (Holanda) a ponto de deixá-la no bagaço. Afinal, é pressionando que se espreme. E a Seleção Brasileira não vai pressionar. Mais do que nunca, o Brasil vai investir em contra-ataques, esperando pelas iniciativas da sempre ofensiva seleção holandesa.
          Mesmo invicta há 23 jogos, desde dezembro de 2008, a Holanda não é tão eficiente na defesa quanto no ataque. Nesse aspecto a Seleção Brasileira é mais equilibrada e por isso é mais competitiva. O jogo de hoje tem tudo para ser tão emocionante quanto foram os confrontos Brasil x Holanda das Copas de 1994 e 1998. No total, são 9 jogos entre brasileiros e holandeses, com três vitórias do Brasil, duas da Holanda e quatro empates.
          Até agora o Brasil não teve nesta Copa um adversário capaz de testar sua força. O jogo contra a Holanda é a prova dos nove. Uma vitória miúscula, hoje, é a habilitação definitiva para a conquista do hexa.   
 
Bola oficial ainda não chegou
         O regulamento das séries C e D prevê uso exclusivo de bola Nike. O Remo treina com bolas Pênalty. Águia e São Raimundo com bolas similares. Paysandu e Cametá treinam com bolas Nike, mas não exatamente o tipo exclusivo que será usado no campeonato e que a CBF ainda não enviou aos clubes. É o interesse comercial atropelando o interesse técnico. Vem aí uma bola com nova tecnologia e prováveis queixas dos jogadores, principalmente dos goleiros, tal como o efeito da discutidíssima jabulani, da Adidas, na Copa do Mundo.
         Nesse futebol tão mercadológico, a exclusividade de material esportivo nos campeonatos é patrocínio muito bem vindo aos clubes e garante o sucesso de venda. A bola, porém, é um caso à parte. Enlouquece os jogadores pelas tantas diferenças de tecnologia e de desempenho. As queixas de quem sabe jogar são pertinentes. E outros casos - muitos casos! - é mera desculpa.
                                    
                 
 
BAIXINHAS
* Marcelo Ramos foi jogador do PSV Eindhoven, da Holanda, em 1996 e 1997. O veterano atacante bicolor conhece poucos jogadores da seleção holandesa, mas sabe bem até onde vai o envolvimento do povo holandês num jogo decisivo como o de hoje, na busca do primeiro título mundial. A Holanda foi duas vezes vice.  
* Paysandu fechando interessante parceria com a Tuna. Sócios torcedores do Papão ganhando acesso à área sócio-esportiva da Tuna e aumentando a renda no bar e no restaurante cruzmaltinos. Em primeira análise, só vantagens para os dois clubes.
* Advogado André Cavalcante, atualmente a serviço do Águia, o presidente tunante Fabiano Bastos e o vice-presidente remista Orlando Frade estão articulando a criação da Associação dos Clubes Profissionais do Pará. A intenção é iniciar uma luta conjunta pelos interesses econômicos e políticos dos clubes.
* Roma, ex-São Cristóvão/RJ; Felipe Mamão, ex-Luverdense/MT e Jaime, ex-ABC/RN. Três atletas paraenses que atuavam fora do Pará estão entre os seis reforços já integrados ao elenco do Águia para a Série C. Os outros três disputaram o campeonato estadual: Roberto, ex-Independente; Torrô e Wander, ex-Cametá.
* Como diz o técnico João Galvão, o Águia tratou de minimizar o risco de erro nas contratações. Contratou jogadores que não terão dificuldade de adptação e procura outros reforços com o mesmo perfil: um lateral e um atacante. Jaime, Roma e Felipe Mamão vão substituir Soares, Wando e Samuel Lopes com características semelhantes. É o mesmo caso do lateral direito Gustavo, herdeiro da camisa de Vitor Ferraz.
* Papão será o primeiro time paraense a estrear na Série C. O jogo contra o Rio Branco/AC foi confirmado pela CBF para o dia 17, sábado, às 16 horas, em Belém. O clube paraense queria o jogo no dia 20, mas não agiu como deveria.



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