Leque de Noticias - Parceria Blog do PV, Jornal de Capanema e Rádio Antena C

Atualização às 12h de sexta-feira, 16 de julho de 2010.
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.

IBGE começa a treinar futuros recenseadores
Faltando duas semanas para o início do Censo 2010, os futuros recenseadores começam o treinamento presencial com instrutores do IBGE na próxima segunda-feira (19). No mesmo dia, o instituto realizará entrevista coletiva sobre o treinamento e dará detalhes de como a população poderá identificar os recenseadores.
A coletiva de imprensa será às 11h, no Colégio Estadual Visconde de Souza Franco. Estarão presentes Luis Claudio Martins, Coordenador de Treinamento do Censo 2010 no Pará, e Ângela Gemaque, Coordenadora de Área do Censo 2010 em Belém e Ananindeua.


(Diário Online, com informações da assessoria de comunicação do IBGE)

ANJ: aprovação da PEC dos Jornalistas é retrocesso
A aprovação nesta quarta-feira (14/07) do relatório da Proposta de Emenda à Constituição 386/09 na comissão especial da Câmara dos Deputados foi considerada como um retrocesso pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). Conhecido como PEC dos Jornalistas, o projeto restabelece a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.
"Essa aprovação da PEC é um retrocesso. O Supremo já definiu que a lei da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo é inconstitucional”, disse Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ.
Para a entidade, a aprovação da proposta pelo legislativo “vai criar uma situação inusitada”, já que o judiciário entendeu que a exigência é inconstitucional.
Por outro lado, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) comemorou a aprovação. De acordo com o presidente da entidade, Sérgio Murillo de Andrade, a proposta revela “bom senso” dos deputados, já que a profissão precisa da obrigatoriedade do diploma.
“A Fenaj reconhece que, diferente do Supremo, o Congresso reconhece que a profissão precisa de um nível de exigência”, afirmou Andrade.
Para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a aprovação da PEC é a “reafirmação dos direitos do jornalista”. De acordo com o presidente da entidade, Maurício Azêdo, o projeto conserta a decisão do STF, que foi uma “atitude infeliz”.

(Portal Comunique-se)

Ministério pede atenção aos sintomas da gripe
O Ministério da Saúde pediu hoje (15) que a população fique alerta para os sintomas de gripe e resfriados, com o começo do inverno, quando as temperaturas diminuem, o ar fica mais seco e há uma maior concentração de pessoas em ambientes fechados, o que favorece a circulação de diversos tipos de vírus que causam problemas respiratórios.
A gripe é uma doença causada pelo vírus influenza, entre seus principais sintomas estão: dor de cabeça, dor de garganta, febre, congestão nasal, tosse e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram em média, uma semana. No Brasil, o aumento dos casos de gripe ocorre geralmente entre os meses de maio e outubro.
O resfriado tem sintomas que se confundem com o da gripe, mas estes demoram menos tempo e são mais leves. A febre é menos comum e quando aparece o paciente não tem altas temperaturas.
Crianças e idosos representam o grupo de maior risco, pois apresentam maiores complicações quando contraem os vírus da gripe. No Brasil, a campanha da vacinação de idosos tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para evitar doenças respiratórias, é necessário que a população redobre os cuidados com a higiene. Segundo a Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória do Ministério da Saúde, Márcia Carvalho, lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos pessoais se estiver gripado ou resfriado e tapar a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir é a melhor maneira de prevenir essas doenças. Para ela, essa é uma forma barata e eficaz de prevenção e deve ser adotada por toda a população.
De acordo com o ministério, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra diversas doenças,
inclusive a gripe. No caso da influenza A (H1N1) – gripe suína, o Brasil é o país com o maior registro de pessoas vacinadas (44%) em relação à população total. O percentual coloca o país à frente dos Estados Unidos com 26%, do México com 24% e da Suíça com 17%. (Agência Brasil)


Tribunal Eleitoral inscreve para mesários
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) está com as inscrições abertas para o programa Mesário Voluntário desde o início do ano.
Segundo o TRE, o objetivo do programa é estimular os estudantes e eleitores a trabalhar no pleito eleitoral. No Pará são necessários 62.500 mesários, sendo quatro em cada seção. Somente na Região Metropolitana de Belém (RMB) serão utilizados 13.068.
Para o coordenador de educação e desenvolvimento do TRE, Sandro Borges, existem duas dimensões importantes pela qual o mesário voluntário deve trabalhar durante as eleições. “A primeira delas é a experiência cívica, onde o voluntário terá a oportunidade de participar de um processo eleitoral e democrático. A segunda diz respeito a experiência individual, onde o mesário poderá acompanhar o dia de trabalho nas eleições”.
Além dessa visão, o coordenador ainda afirma que existem outros benefícios que os mesários terão pelo dia de trabalho nas eleições. Segundo ele, se o voluntário for trabalhador com carteira assinada, terá dois dias de folga. Se for universitário, o dia nas eleições é revestido para horas extras em atividades extra-curricular. Em alguns casos, concursos públicos também utilizam o dia de serviço como critério para desempate.
Antes das eleições, o TRE, oferece ao mesário um dia de treinamento sobre os procedimentos necessários no dia das eleições. Neste dia, o mesário deverá trabalhar das 7h às 18h. Receberá um valor referente a alimentação, mas sem remuneração pelo dia de serviço. Todo eleitor em dia com a Justiça Eleitoral poderá ser mesário voluntário. Já menores de 18 anos, candidatos e agentes políticos não podem. (Diário do Pará)


Primeiro semestre tem saldo recorde de postos de trabalho
Saldo positivo de 3.393 postos de trabalhos no setor formal da economia, com crescimento de 0,58% em relação ao mês de maio de 2010 no Pará. Esses são os dados divulgados, nesta quinta-feira (15), pelo Dieese do Pará (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos). Só no mês de junho foram realizadas 26.289 admissões contra 22.896 desligamentos.
Os setores econômicos do Estado que mais contribuíram para o saldo positivo foram: extrativo mineral, com um crescimento de 2,18%; seguido da construção civil, com um crescimento de 1,68%; indústria de transformação, com crescimento de 0,74%; serviços, com 0,47%; setor de serviços de indústria e utilidade pública, com crescimento de 0,40% e o setor do comércio que registrou um aumento de 0,26% .
Ano anterior - Em junho de 2009 o saldo também foi positivo, mas bem menor que o verificado este ano. Foram feitas em todo Estado 21.326 admissões contra 20.269 desligamentos, gerando um saldo positivo de 1.057 postos de trabalhos no setor formal com crescimento de 0,20%.
Norte - De acordo com a análise dos dados, realizada pelo Dieese do Pará, em junho de 2010 todos os Estados da Região Norte apresentaram aumento. Tocantins foi quem obteve o melhor desempenho na geração de empregos formais com um crescimento de 1,04% e saldo positivo de 1.238. Rondônia ficou em segundo com crescimento de 0,98% e um saldo positivo de 2.119 postos de trabalhos.


Exame de DNA completa 25 anos e está cada vez mais barato
Houve um tempo que fazer um exame de DNA, aquele para identificar o pai e a mãe, custava uma fortuna, por volta de R$ 10 mil. Hoje, o exame se popularizou, muitos laboratórios oferecem o teste. E os preços caíram muito.
Isso pode ajudar a evitar muitas brigas de família. Já há laboratórios que envia o kit para fazer o exame pelos correios. O que para os médicos pode comprometer o resultado do teste.
Quando a dúvida chega até a sala do juiz, a pergunta não fica sem resposta. A primeira providência é pedir um exame de DNA. O DNA é formado por milhares de pares de moléculas que determinam as características físicas de cada pessoa. Toda criança é uma combinação dos genes dos pais. O exame compara partes parte do DNA dos três.
Cada pedaço da mostra do filho deve conter uma molécula do pai e outra da mãe. Se aparecer uma diferente, o resultado é negativo. Em Goiânia, o exame de DNA mostrou que duas crianças tinham sido trocadas na maternidade, quando as dúvidas foram afastadas, os pais recuperaram os seus filhos de verdade.
'Em termos de certeza, realmente foi uma avanço muito grande. Quando confere a probabilidade que seja o pai, é uma probabilidade com quase 100% de certeza', defende o juiz da Vara de Família Marco Aurélio Paioletti.
O exame é considerado tão importante que os pais que não têm dinheiro não precisam pagar. A fila para fazer o exame de graça em um laboratório público demora quatro meses em São Paulo. Para receber o resultado, mais três meses. Quem não quer esperar tanto tempo tem outra opção. Os testes de DNA feitos em laboratórios particulares são muito mais rápidos e o preço vem caindo ao longo dos anos.
Há 20 anos, custavam R$ 10 mil. Hoje saem por R$ 500 parcelados em duas vezes. Alguns laboratórios ainda enviam kit de coleta para casa de quem não quer se identificar, uma facilidade criticada.
'Pode haver troca de amostras, por isso é tão importante o pai e a mãe estarem presentes', argumenta a diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, Mayana Zatz.
O biomédico responsável por um laboratório diz que os kits são confiáveis, mas concorda que é preciso ter cuidado. 'Em uma situação quando vocês está procurando uma resposta que possa modificar a história da sua família, eu acho que é importante você procurar empresas especializadas e competentes', comenta Ricardo Giorgi.
A tranqüilidade depende dessa certeza, quando ela existe normalmente os pais nem brigam na Justiça. 'É uma relação familiar e por isso normalmente a solução amigável é melhor para todas as partes', ressalta a defensora pública Carolina Bega.
Os exames de DNA são usados não só para determinar casos de paternidade. Também se tornaram fundamentais para provar a culpa ou a inocência de acusados de crimes. Em 2010, o exame completa 25 anos de criação.


Fonte: G1

Brasil ultrapassa a marca de 185 milhões de celulares
Apenas no mês de junho, Anatel registrou 1,4 milhão de novas habilitações.
Dados indicam que quase 96 a cada 100 habitantes do país possuem celular.
A base de assinantes de serviços de telecomunicações móveis no Brasil cresceu 0,78% em junho sobre maio, para 185,1 milhões de usuários, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Apenas em junho, a Anatel registrou 1,4 milhão de habilitações. Agora, 95,92 de cada 100 habitantes possuem celular no país.
No acumulado do primeiro semestre, o total de adições de usuários foi de 11,2 milhões, segundo maior número para o período da série histórica da Anatel, que tem início em 2000, atrás apenas de 2008, com 12,2 milhões de novos acessos de janeiro a junho daquele ano.
Do total de acessos móveis, 82,3% são pré-pagos e os demais 17,7% de pós-pagos.
A Vivo, controlada por Telefónica e Portugal Telecom, ficou com participação de mercado de 30,24% em junho, com um total de quase 56 milhões de clientes.
Em seguida está a Claro, da mexicana América Móvil, com market share de 25,3%, equivalente a 46,9 milhões de usuários.
A TIM Participações, da Telecom Italia, tinha no fim do junho participação de mercado de 24%, ou 44,4 milhões de assinantes.
A Oi aparecia com 20,1% dos assinantes de telefonia móvel no Brasil, com 37,2 milhões de clientes, segundo a Anatel.

Mortes por dengue cresceram 94% no Brasil
As mortes por dengue no Brasil dobraram em relação a 2009. Até 1.º de maio foram confirmados 321 casos fatais, 94,5% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado (165). Somente em São Paulo, 99 pessoas morreram por causa da doença. Os números dos primeiros quatro meses de 2010 superam os da epidemia de 2002, quando foram contabilizadas 152 mortes ao longo de 12 meses.
Essa estatística recheada de mortes, revelada pelo Informe Epidemiológico da Dengue do Ministério da Saúde, é dramática porque, segundo especialistas, escancara um diagnóstico de autoridades sanitárias: mortes por dengue são evitáveis. "Mas, para isso, é preciso atendimento rápido e adequado. Não é necessário muito dinheiro, só boa orientação. Morte por essa doença deveria ser uma rara exceção, não uma fatalidade", diz o epidemiologista Jarbas Barbosa.
Para piorar o quadro, neste ano a letalidade da doença alcança 5% dos casos, cinco vezes mais que o considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde. Em São Paulo, onde foram registrados 1.737 casos, o índice de letalidade é de 6%.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que alguns dos fatores que explicam o alto número de óbitos são "a maior incidência de casos em relação a anos anteriores e a circulação de três diferentes sorotipos (do vírus da dengue) no Estado ao longo dos últimos anos, o que aumenta a possibilidade de reinfecção e, consequentemente, de o paciente apresentar formas graves da doença".
Em dez Estados e no Distrito Federal, os índices são ainda mais elevados. No Piauí e no Amapá, a letalidade chega a 20%.
Causas. A doença ressurgiu com força no Brasil na década de 80 e epidemias começaram a ser registradas a partir de 2002. Desde então, há dificuldade de manter índices de letalidade em níveis aceitáveis.
A epidemiologista Meri Baran, da Fundação Oswaldo Cruz, explica que o tipo 1 do vírus da dengue predominou nas epidemias mais importantes registradas em diversos Estados. "Esse foi o primeiro vírus a chegar ao Brasil, em 1986. Depois disso, tivemos epidemias pelo tipo 2, em 1991, e pelo tipo 3, em 2001 e 2002. Então, há uma geração que não teve contato com o vírus 1, mas teve dengue 2 ou dengue 3", conta. Essas pessoas, expostas agora ao vírus 1, estão sendo reinfectadas, o que provoca a forma mais grave, a dengue hemorrágica. "É importante que se faça o diagnóstico precoce."
Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, os dados de letalidade refletem a dificuldade de acesso ao atendimento. "Ao contrário dos números gerais da epidemia, as mortes estão associadas apenas ao fator saúde: atendimento rápido e eficaz", admite.
Coelho constata que o maior porcentual de óbitos é registrado em áreas urbanas, onde o sistema de saúde tem demanda alta. "Em épocas de epidemia, pacientes com dengue têm de aguardar na fila com pessoas com outras doenças, acidentados, vítimas de violência."
Um problema que poderia ser resolvido se houvesse maior organização do sistema, tarefa que cabe aos Estados, municípios e ao próprio Ministério da Saúde. "Em situações de epidemia, esquemas diferenciados de atendimento têm de ser organizados."
A necessidade do preparo de planos de contingência é lembrada há tempos pelo ministério. Faltam estratégias de emergência mesmo em áreas consideradas de risco. Coelho afirma que apenas 9 Estados e 11 capitais apresentam documentos completos e atualizados. "Nosso esforço é que, até setembro, todas as unidades tenham um plano em mãos." (Estadão)


Brasileiro é campeão mundial de banho, mas não lava as mãos
Pesquisa mostra que ninguém toma tanto banho quanto nós. São 20 por semana, quase três por dia. Mas, lavamos muito pouco as mãos. Um hábito que pode prevenir várias doenças.
O brasileiro quebrou um recorde mundial. Não foi em nenhuma modalidade esportiva, nem na economia. Uma pesquisa foi atrás do comportamento, da rotina dos brasileiros.
Parece, mas não é brincadeira. É sério. Fizeram uma pesquisa em dez países, quatro da Europa. O Brasil ficou mesmo em primeiríssimo lugar. Ninguém toma tanto banho quanto nós. São 20 por semana, quase três por dia. Mas, lavamos muito pouco as mãos. Um hábito que pode prevenir várias doenças.
A publicitária Ana Carolina Soares toma pelo menos dois banhos por dia. É um hábito que começou na infância. “Eu preciso de um banho para acordar e me sinto melhor antes de dormir tomando um banho também”, justifica a publicitária Ana Carolina Soares.
Brasileiro gosta de banho. Somos recordistas mundiais. Ficamos em primeiro lugar em uma pesquisa feita em dez países. No Brasil, tomamos em média quase três banhos por dia. Na Índia, são três por semana.

“Eu acho que o clima influencia um pouco. Vivemos em um país tropical”, lembra um brasileiro.
O brasileiro adora tomar banho, mas não tem tanto cuidado com a higiene das mãos. É o que diz a mesma pesquisa. Nesse hábito, o Brasil caiu para quinto lugar. Ao todo, 1.057 brasileiros foram entrevistados. Só 16% disseram que lavam as mãos antes de alimentar as crianças, menos da metade (49%) quando usa o banheiro, 46% antes de preparar a comida e 21% depois de tocar em animais.

Em um shopping nem é preciso ir ao banheiro. A pia fica na praça de alimentação, mas poucos param.

“É falta de cuidado, falta de informação também. Se o pessoal soubesse como o dinheiro mesmo transmite bactérias e outras doenças, teria mais cuidado”, opina o técnico em eletrônica Mario Ricardo.
Lavar as mãos sempre com água e sabão ou usar álcool gel é mais importante do que tomar tantos banhos. A mão entra em contato com tudo. É o que diz o infectologista Julival Ribeiro: “Eu posso me contaminar com um vírus ou uma bactéria e a depender do meu estado imune desenvolver até uma infecção”.
É uma questão de mudança de hábitos: “Tem que ensinar às crianças desde pequenas a ter certos hábitos: ir ao banheiro, lavar as mãos, chegar em casa, lavar as mãos, vai almoçar. Lavar as mãos, eu faço isso com as crianças, com os meus netos, fiz com os meus filhos”, diz a professora Ligia Zardo.
Outro dado preocupante: 30% dos brasileiros sabem que os germes existem. Mas não se preocupam com os riscos.

Dinheiro velho é transformado em adubo
Transformar dinheiro em adubo? A proposta, que à primeira vista parece estranha, é uma alternativa para reutilizar as cédulas de real que já estão danificadas e precisam ser descartadas. O projeto está em fase experimental há cerca de quatro anos. Mas a previsão é que o adubo comece a ser produzido em maior escala ainda este ano. Na tarde de ontem foi firmado convênio entre o Banco Central, a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e o Governo do Estado para viabilizar a proposta.
Mensalmente são quase onze toneladas de cédulas recolhidas apenas pelo Banco Central na região Norte. No país todo, são aproximadamente 1.500 toneladas de cédulas por mês. Com o projeto – que é inédito no Brasil – o dinheiro triturado deixará de ser jogado no aterro sanitário do Aurá, que era o destino do material.
Segundo José Flávio Correa, presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central, o projeto tem potencial para produzir até 110 toneladas de adubo por mês. “Essa é uma ideia social e ambientalmente correta”, acrescentou.
A partir do convênio, a produção do adubo começará a ser feita em um terreno nas Centrais de Abastecimento do Estado do Pará (Ceasa). Para produzir o composto orgânico são utilizados 40% de restos de culturas (sobras de hortifruti), 50% de palhada (restos de poda, capim) e 10% de cédulas. A mistura fica depositada em um local chamado de “leira” por um período de, aproximadamente, 70 dias, quando se transforma no composto.
Carlos Costa, coordenador do projeto, diz que o composto orgânico resultante do processo é um produto de boa qualidade. “As primeiras análises mostram que o produto possui bom teor nutricional. Vamos continuar com os testes antes de levar o produto ao pequeno agricultor”, afirma. A proposta do projeto é doar o composto orgânico para pequenos agricultores do entorno de Belém, iniciativa que deve reduzir em cerca de 30% os custos com a agricultura familiar.

CURIOSIDADE

O dinheiro utilizado é aquele que já foi retirado de circulação por estar muito antigo ou deteriorado. As cédulas são recolhidas pelo Banco Central e, posteriormente, trituradas. (Diário do Pará)


Homem deve se cuidar mais, alerta urologista
A falta de uma cultura de prevenção à saúde entre os homens resulta em um crescente número de casos de doenças que afetam o sexo masculino no Brasil. Vítimas de abusos alimentares, falta de cuidados com a saúde e de sua própria teimosia, os brasileiros vivem sete anos menos que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. Para ajudar a mudar esse quadro e conscientizar o sexo masculino no Pará a cuidar mais da saúde, o Hospital Ofir Loyola aproveita o Dia Internacional do Homem, que transcorre hoje, para iniciar uma campanha de alerta sobre a necessidade de prevenção ao câncer de próstata, cujo registro vem crescendo no Estado.
CONSCIENTIZAÇÃO
Dados do Departamento de Registro de Câncer do hospital mostram que em 2003 foram registrados 176 casos da doença, que aumentaram para 318 em 2007. Para Ricardo Tuma, chefe da Urologia do Ofir Loyola e da cadeira de urologia da Universidade do Estado do Pará (Uepa), o aumento do registro dos casos já mostra que a classe masculina começa a se mobilizar em prol da saúde. É possível que antes de 2007 houvesse um subregistro, explica o médico.
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil e o sexto mais comum no mundo. Quando detectado a tempo, a cura é de quase 100%, explica o doutor Tuma, daí a necessidade de mobilizar os homens a fazerem exames preventivos rotineiramente, o que já é comum entre as mulheres. "O homem é meio teimoso e às vezes não admite procurar o médico sem sentir nenhum sintoma", observa. "Às vezes, quando começa a sentir não dá mais para se curar", adverte.
Além da prevenção, é importante manter hábitos alimentares saudáveis, como evitar carnes vermelhas e gorduras em excesso. A maior incidência do câncer de próstata está nos Estados Unidos, onde a ingestão de gorduras é muito alta. Por outro lado, o Japão, cujo consumo de carnes vermelhas e gorduras é bem menor, é o país com o menor número de casos de câncer de próstata.


ALIMENTO - Afirmação é resultado de pesquisa feita pelo Idec
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com frigoríficos e supermercados revela que o consumidor ainda não conta com informações adequadas sobre a origem da carne que compra. A divulgação do estudo ocorre quase um ano depois de representantes do setor assinarem acordo com o Greenpeace e o Ministério Público Federal (MPF) para monitorar a origem das carnes de fornecedores na Amazônia.
O Idec realizou a pesquisa por meio de questionários para avaliar a fidelidade das empresas ao acordo, cujo efeito reduz o desmatamento na Amazônia. As perguntas foram enviadas a 8 frigoríficos e a 12 redes de supermercados. Mas só responderam 5 frigoríficos e quatro supermercados.
Três frigoríficos informam na internet o nome das fazendas fornecedoras de gado, como prevê um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MPF do Pará no ano passado. Entre os supermercados, apenas quatro possuem Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), mas mesmo assim é difícil obter informações sobre a origem da carne, segundo o Idec. Por conta da pesquisa, a instituição também recebeu carta da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).


Eleitor deve levar até um minuto e meio para votar
O TRE orienta os eleitores a levarem uma “cola” para a cabine
No dia 3 de outubro, os eleitores vão precisar fazer seis escolhas: deputado estadual e federal, dois senadores, governador e presidente da República. Caso não vote apenas na legenda, será necessário usar 25 teclas, entre números e confirmações.
Só para deputado estadual são cinco dígitos. Prevendo dificuldades para lembrar de tanta informação, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sugere que os eleitores levem uma cola para a cabine de votação. O diretor geral do TRE do Pará, Valetim Maia, diz que o uso da cola pode acelerar o processo.
Segundo ele, não há risco de violação do sigilo do voto. “O importante é que no momento da escolha, o eleitor estará numa cabine, sozinho, e o sistema preserva o sigilo. O eleitor pode até mostrar para alguém uma cola e voltar usando outra”.
A expectativa do TRE é de que os eleitores do Pará levem, em média, até um minuto e meio para concluir a votação. Nos próximos dias, o Tribunal vai distribuir vídeos para partidos, associações e cartórios mostrando como votar. Mesmo assim, não estão descartados atrasos. Quem estiver na fila de votação às 17 horas, horário em que a votação será encerrada, receberá senha e poderá votar depois do horário, mas isso acabará influenciando no tempo para divulgação do resultado final das eleições no Estado.

CUIDADO
Um cuidado especial será com a eleição para o Senado. Vale lembrar que serão escolhidos dois nomes, já que neste ano, serão renovados dois terços da Casa. O eleitor precisará escolher candidatos diferentes. Se tentar votar duas vezes num mesmo número, terá o voto anulado.
Duas novidades nas eleições deste ano vão exigir atenção especial dos eleitores. A primeira é a exigência de apresentar, além do título eleitoral, um documento oficial com foto no momento da votação. Em anos anteriores bastava o título ou qualquer outro documento como a carteira de identidade. Quem perdeu o título terá até 23 de setembro para providenciar uma segunda via. Para votar, deverá levá-lo junto com documentos como carteira de identidade, de motorista, de trabalho ou de inscrição em conselho profissional.
A outra novidade é que, neste ano, será possível votar em trânsito, mas apenas para presidente da República e desde que o eleitor esteja em uma das 27 capitais do País. Quem for estar fora do domicílio eleitoral no dia da eleição já pode procurar um cartório eleitoral e informar o local onde estará. Haverá seções especiais para o eleitor fora do domicílio. O prazo para informar à Justiça de que votará em trânsito terminará dia 15 de agosto.
Cada seção para votação especial terá no mínimo 50 eleitores e, no máximo, 600. É preciso estar atento, contudo, para um detalhe. Uma vez feito o registro de que estará fora, o eleitor não poderá votar no seu domicílio porque todos os dados serão enviados, com antecedência, para o lugar indicado no cartório. Nesse caso, será necessário justificar a ausência. Em Belém a seção para eleitores em Trânsito deve ser instalada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, antiga escola Técnica Federal.


ORDEM DE VOTAÇÃO
O eleitor votará primeiro para deputado estadual, seguidos da votação para deputado federal, senador 1ª vaga, senador 2ª vaga, governador e presidente.

TÍTULO DE ELEITOR
Quem perdeu o título terá até 23 de setembro para providenciar uma segunda via. Para votar, deverá levá-lo junto com documentos como carteira de identidade, de motorista, de trabalho ou de inscrição em conselho profissional. (Diário do Pará)

Nenhum comentário