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Atualização às 12h15m de terça-feira, 27 de julho de 2010
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.
Capanema 100 Anos: Patrimônio de Todos Nós
Sonhar na medida certa pode ajudar nos estudos, mostra pesquisa
Segundo neurocientista, o cérebro usa os sonhos como um treinamento.
‘Eles são simulações de situações possíveis’, conta Sidarta Ribeiro.
Quem tem sonhos mais equilibrados tende a fixar melhor o que aprendeu durante o dia, mostram os resultados preliminares de um estudo conduzido pelo neurocientista Sidarta Ribeiro no Instituto Internacional de Neurociências de Natal.
Segundo a pesquisa, quem sonha pouco ou tem sonhos pesados - em muitos casos, pesadelos - retém menos informações na memória do que os que têm sonhos considerados “neutros”.
Para chegar a essa conclusão Ribeiro treinou jovens para um jogo eletrônico violento. Após uma noite de sono, as pessoas foram entrevistadas sobre o que sonharam, e as que tiveram sonhos mais equilibrados foram aquelas que conseguiram um desempenho melhor ao jogar no dia seguinte.
De acordo com o pesquisador, o estudo mostra que os sonhos são usados pelo cérebro como uma forma de treinamento. Se o treino for pouco, tem pouca serventia, e se for excessivo pode causar fadiga ou estresse, perdendo seus efeitos benéficos.
“Os sonhos são simulações de situações possíveis, sejam elas boas ou ruins”, explicou o neurologista em uma conferência durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ocorre nesta semana em Natal.
Vestibular
Uma experiência semelhante foi feita no Instituto de Neurociências com pessoas que iriam prestar o vestibular. Elas responderam um questionário sobre o conteúdo de seus sonhos, e o resultado foi comparado ao desempenho delas nas provas para entrar na faculdade.
Ribeiro conta que os dados obtidos apontaram para a mesma direção da outra pesquisa: em geral, quem sonhou que foi muito mal no teste (sonho ruim) ou sonhou que estava comemorando o resultado (sonho excessivamente bom) teve desempenho pior do que aqueles que sonharam com uma situação corriqueira do vestibular, como as questões que iriam cair ou a matéria que estava sendo estudada.
Nas escolas
O papel de fixação do aprendizado por meio do sono e dos sonhos tem sido testado na prática nas escolas de em Natal. Uma terceira pesquisa realizada pelo Instituto de Neurociências comparou resultados de aprendizagem entre jovens que dormiram logo após ter uma aula sobre memória e um grupo que continuou estudando.
O resultado, segundo Ribeiro, apontou que a soneca aumentou a memorização do conteúdo entre 5 a 10%. De acordo com o pesquisador, isso demonstra, na prática, os estudos neurológicos que apontam que o sono ajuda a transformar memórias temporárias em informações permanentes no cérebro.
Dormir depois do almoço melhora as habilidades mentais, afirmam cientistas
Teste foi feito nos EUA com 39 adultos jovens.
Quem tirou cochilo conseguiu memorizar mais informações.
Dormir uma sesta não apenas renova o cérebro, como também melhora as habilidades mentais, afirma um estudo divulgado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), celebrada no fim de semana em San Diego, Califórnia.
"O sono tem efeitos reparadores após um prolongado período de vigília, mas também aumenta as capacidades neurocognitivas em comparação com as que existiam antes de dormir", disse Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade de Berkeley e coordenador do estudo.
A pesquisa examinou 39 adultos jovens divididos em dois grupos: um deles dormiu a sesta e outro não.
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Ao meio-dia, todos os participantes foram submetidos a exercícios mentais destinados principalmente a ativar o hipocampo, uma região do cérebro que ajuda a armazenar informações. Os dois grupos tiveram rendimento similar.
Às 14h00, o grupo selecionado para a sesta dormiu por 90 minutos, enquanto os outros permaneceram acordados.
Mais tarde, às 18h00, todos os participantes do estudo foram submetidos novamente a uma série de exercícios mentais, nos quais deveriam memorizar informações.
Os que ficaram acordados o dia todo tiveram queda de rendimento na comparação com os exercícios anteriores. Já os participantes que tiraram um cochilo registraram um rendimento consideravelmente melhor e também melhoraram as habilidades.
Os resultados apoiam a hipótese de que o sono é necessário para apagar a memória a curto prazo no cérebro e abrir espaço para novas informações, segundo Walker.
Presidente Lula sanciona lei que criminaliza violência nos estádios
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar nesta terça-feira a lei que modifica o Estatuto do Torcedor. Entre as medidas aprovadas, estão a criminalização de atos de violência e vandalismo nos estádios e o combate às ações de cambistas. O projeto faz parte do pacote de medidas do Ministério do Esporte, conhecido como Torcida Legal, lançado em março de 2009.
A partir da sanção do presidente Lula, o torcedor que praticar atos de violência e vandalismo até o raio de 5 km dos estádios, promover confusão e invadir o campo pode ser punido com o pagamento de multa, banimento das arenas e prisão de um a dois anos, sem prejuízo de outras penalidades. Além disso, o projeto pune a prática do cambismo – venda ilegal de ingressos – e juízes que manipularem o resultado de partidas.
A norma determina ainda o cadastramento dos associados ou membros das torcidas organizadas. As entidades passam a responder civilmente, de forma objetiva e solidária, pelos danos causados por qualquer um dos seus associados no local do evento esportivo, em suas imediações ou no trajeto. Também está previsto que a torcida organizada que promover tumulto será impedida de comparecer aos jogos pelo prazo de até três anos.
Outra mudança é a ampliação da obrigação de estádios que deverão manter central técnica de informações, conforme proposta do Ministério do Esporte. Antes, o limite era de arenas com capacidade para 20 mil torcedores e, com a lei, mudou para 10 mil. Os eventos esportivos deverão ter infraestrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente e das catracas de acesso aos estádios.
O texto aprovado no Congresso Nacional é resultado do consenso de um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério do Esporte, Ministério da Justiça. Ministério Público e Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A cerimônia será realizada às 11h, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e também contará com a presença do ministro do Esporte, Orlando Silva.
Fonte: GloboEsporte.com
BR-316 tem movimento atípico para uma terça de julho
A rodovia BR-316 registra um movimento atípico para uma terça-feira (27) de julho. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal cerca de cinquenta veículos chegam a Belém, por minuto. Há vários pontos de congestionamento. Um acidente foi registrado hoje de manhã. Um motorista ficou ferido.
Na avaliação da PRF o fluxo de veículos que chega à capital ainda é de motoristas que estão retornando dos balneários do interior do estado. 'Muita gente ficou com medo de voltar ontem e enfrentar congestionamentos e resolveu deixar a volta para hoje', avalia o policial rodoviário Édson Costa, de plantão na barreira da polícia em Ananindeua.
O retorno ocasionou vários pontos de congestionamento em especial no km 01, próximo à rotatória do Entroncamento; no km 07, próximo à Prefeitura de Ananindeua; e no km 09.
Pela manhã um acidente foi registrado, no km 04 da BR-316. Um motorista de um caminhão tentou fazer o retorno na rodovia, para entrar na Cidade Nova, quando um veículo, modelo ideia, colidiu com ele. 'O carro entrou na traseira do caminhão e o condutor do veículo menor teve vários ferimentos', informa o policial rodoviário federal.
O motorista que ficou ferido foi encaminhado a um hospital particular.
Redação Portal ORM
Carros afudam na maré alta em Salinas
Pelo menos dez veículos foram tomados pela maré alta na praia do Atalaia, em Salinópolis, no penúltimo domingo das férias escolares. A preamar, que ocorreu por volta das 18h, impediu muita gente de sair da praia e causou prejuízos a motoristas desatentos. Durante todo o dia de ontem, além do Atalaia, a praia do Farol Velho ficou tomada de veranistas.
Dono de um caminhão-guincho que ajuda na retirada de veículos do mar e já acostumado esse tipo de situação, Luis Carlos disse que chegou a retirar da água, só no último fim de semana, 20 automóveis. Segundo ele, a maioria dos casos ocorre por desconhecimento das condições da maré e por desatenção, já que a agitação típica do veraneio acaba fazendo com que os condutores não se preocupem em retirar os veículos de perto da praia conforme a maré vai enchendo. 'Os motoristas esquecem dos carros mesmo. Se preocupam mais com a diversão. Esses carros que estão aí, dentro da água, só sairão daí quando a maré baixar', disse.
No final da praia do Atalaia, um veículo de marca Nissan, modelo Frontier X-Terra, de placas JUP-0938, foi totalmente encoberto pela água do mar. Com a ajuda de moradores e banhistas, o proprietário conseguiu retirar o carro da água, mesmo com a maré ainda cheia.
De acordo com banhistas que testemunharam o incidente, o dono da caminhonete foi tentar rebocar um outro veículo: um Citroen, modelo C3, placas JVA-8024, que foi retirado da água guinchado e ainda com a ajuda de pelo menos 20 pessoas. A responsável pelo carro, que não quis se identificar, disse que o veículo era de trabalho.
A poucos metros dali, um veículo Ford, modelo Fiesta, ficou submerso na água do mar, chegando a desaparecer, deixando os donos em desespero.
No final da tarde de sábado, um caminhão foi tomado pela água do mar e só foi retirado por volta das 22h do mesmo dia, quando a maré estava seca.
Lago - Um passeio pelo lago da Coca-Cola, recanto escondido entre morros e dunas de areia fina por trás da praia do Atalaia, em Salinas, oferece surpresas. Cheio, o lago permite mergulhos gelados nas águas da cor do refrigerante que lhe empresta o nome e uma opção de lazer diferenciada: escorrer de 'esquibunda' - pranchas que permitem os veranistas deslizarem pelos morros mais altos da área e ir parar direto nas águas frias da piscina natural.
No último final de semana, o lago foi tomado por banhistas. O funcionário público Leônidas Cunha levou a esposa, os filhos e a neta para dar um mergulho e quase não acreditou no que viu. 'Eu trouxe a minha família só para mostrar onde ficava (o lago). Não imaginei que estivesse assim, cheio. Eles gostaram tanto que resolvemos deixar para ir à praia depois do almoço', contou Leônidas.
Fonte: Amazônia
Mortes quase triplicaram nas estradas neste verão
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (26) mostra que as mortes nas estradas federais paraenses quase triplicaram neste verão. Nas quatro semanas do mês de julho, 27 pessoas morreram em acidentes, contra 10 no mesmo período do ano passado.
O número de mortos é compatível com o aumento no número de acidentes, que este ano já somam 302, contra 233, ocorridos no mesmo período do ano passado. Assim como também houve mais feridos, ao todo 186 vinte a mais do que os registrados até o quarto final de semana de julho de 2009. Em estatística isso representa um aumento de 170% no número de mortos e 29%, 12% no número de feridos e; 29% nos acidentes.
A maioria dos acidentes, ao todo 73%, ocorreu na rodovia BR-316, sendo a principal causa a falta de atenção dos condutores e não manter distância de segurança entre os veículos.
Com relação ao quarto final de semana das férias, também houve aumento nos números. Foram 42 acidentes, contra 29 em 2009; 32 feridos, contra 18 no ano passado. Mas o número de mortos foi o mesmo nos dois períodos comparados, ao todo dois. As causas dos acidentes são as mesmas: falta de atenção dos condutores e por não manterem distância de segurança entre os veículos.
Os acidentes com morte deste final de semana ocorreram na BR-316 e BR-222. No quilômetro 101 da BR-316, em Santa Maria, uma colisão entre um caminhão e um Fiat Uno resultou na morte do condutor do Fiat. Em Marabá, no quilômetro 236 da BR-222, o passageiro de uma motocicleta Honda Biz caiu na via, foi atropelado por um carro VW Gol e morreu no local do acidente.
Redação Portal ORM com informações da PRF
Autoridades ainda resistem a condenar tortura no Brasil, diz relatório
O Relatório sobre Tortura: uma Experiência de Monitoramento dos Locais de Detenção para Prevenção da Tortura, elaborado pela Pastoral Carcerária, mostra que juízes e promotores ainda resistem a combater esse tipo de prática no Brasil. De acordo com o documento, as denúncias dos presos raramente são levadas a sério. A Agência Brasil teve acesso à integra do relatório, que será divulgado na próxima segunda-feira (2).
'Fica patente que as autoridades competentes para investigar, processar e condenar os torturadores – juízes, delegados de polícia e promotores de Justiça – geralmente têm pouca ou quase nenhuma motivação para fazer cumprir a lei e as obrigações assumidas pelo Estado brasileiro de debelar e prevenir a tortura', diz o documento.
De acordo com o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho, a entidade denunciou 211 casos de tortura entre 1997 e 2009. Porém, a maioria dos torturadores não sofreu punições. 'Os juízes e promotores acham que estão enfraquecendo a autoridade pública. O que o criminoso diz é sempre mentira. Em vez de julgar com isenção, eles preferem julgar a favor do agente público', disse.
Para José de Jesus Filho, o sistema prisional passa por um momento crítico. 'Há uma tensão entre agentes públicos que ainda carregam a tradição ditatorial e praticam a tortura e aqueles que querem mudar isso e se colocam contra esse tratamento cruel', afirmou o assessor jurídico, que coordenou a elaboração do relatório.
O documento contém um trecho da pesquisa da coordenadora-geral da Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura (Acat-Brasil), Maria Gorete de Jesus. A entidade analisou 51 processos criminais de tortura na cidade de São Paulo, no período de 2000 a 2004. Dos 203 réus, 127 foram absolvidos, 33 foram condenados por tortura e 21 por outros crimes (lesão corporal ou maus-tratos).
'O que significa dizer que apenas 18% foram condenados e 70% foram absolvidos. Dos 203 réus, 181 eram agentes do Estado acusados de crime de tortura. Entre os 12 civis acusados, a metade foi condenada', afirma o relatório.
Segundo o documento, nos casos de tortura envolvendo agentes do Estado, a produção de provas é frágil e o corporativismo policial interfere diretamente na apuração das denúncias. Além disso, o governo raramente coloca em prática os mecanismos internacionais contra tortura ratificados pelo Brasil.
'Nas sentenças é comum encontrar questionamentos quanto às lesões constatadas na vítima, colocando em dúvida não somente a palavra da pessoa agredida, mas também a autoria do crime. Chega-se ao ponto de dizer que a própria vítima teria sido responsável pelos ferimentos', diz o texto.
A Pastoral Carcerária registrou casos de tortura em 20 estados brasileiros, sendo o maior número de casos em São Paulo (71), no Maranhão (30), em Goiás (25) e no Rio Grande do Norte (12). De acordo com o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Valdir João Silveira, em alguns estados, as equipes ainda não estão treinadas para fazer o levantamento de dados e o acompanhamento dos casos.
'[Os dados] foram levantados por agentes da Pastoral Carcerária, pessoas que semanalmente vão aos presídios para evangelizar e catequizar, mas, perante a violência nos presídios, buscam também o direito das pessoas que estão aprisionadas, que o Estado está tratando com tortura e maus-tratos.'
Fonte: Agência Brasil
Pastoral Carcerária quer pressionar governo a implementar convenção da ONU contra tortura
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Pastoral Carcerária quer pressionar o governo a implementar o mecanismo nacional de combate à tortura previsto na Convenção da Organização das Nações Unidas para Prevenção da Tortura, afirmou o coordenador da entidade ligada à Igreja Católica, padre Valdir João Silveira. A entidade elaborou o Relatório sobre Tortura: uma Experiência de Monitoramento dos Locais de Detenção para Prevenção da Tortura, que será lançado na próxima segunda-feira (2).
O documento mostra que juízes e promotores ainda resistem a combater esse tipo de prática no Brasil. “[O relatório] É um argumento muito forte para ajudar na implementação desse protocolo. Faltam mais ações, precisamos pressionar um pouco para que isso [a tortura] não venha a acontecer nos estados brasileiros”, disse o coordenador.
Um dos objetivos da convenção da ONU, ratificada pelo Brasil em 2007, é o monitoramento dos locais de privação de liberdade, sejam públicos ou privados. O mecanismo preventivo nacional deveria ser criado ainda em 2007. Mas, depois de três anos, o anteprojeto ainda não foi encaminhado ao Congresso Nacional.
Entre 1997 e 2009, a Pastoral Carcerária denunciou 211 casos de tortura. “É impossível descobrir o número exato de torturas, porque essa prática ocorre onde só há o torturador e o torturado. Por isso, a presença constante de um organismo externo é fundamental”, disse o assessor jurídico da entidade, José de Jesus Filho.
As denúncias de tortura são feitas por presos, parentes e até mesmo pelos próprios agentes penitenciários. “Muitas vezes, os agentes têm medo, porque, quando denunciam, são vítimas de retaliações”, afirmou José de Jesus Filho.
A Pastoral Carcerária atua em todos os estados brasileiros. Equipes fazem visitas periódicas às penitenciárias para evangelizar detentos. As denúncias de tortura apuradas pela entidade são repassadas para um advogado, que, após fazer entrevistas detalhadas com as vítimas, leva o caso ao Ministério Público.
Segundo o relatório da pastoral, que apresenta dados coletados em 20 estados, há tortura no interior de delegacias ou carceragens, praticada por integrantes da Polícia Civil. Geralmente, os casos que envolvem policiais militares ocorrem na rua, em residências ou estabelecimentos privados, para obter informação e castigar. “Os crimes em estabelecimentos penitenciários são menos acessíveis, geralmente ocorrem depois de conflitos com agentes penitenciários”, diz o texto.
Para José de Jesus Filho, a prática de tortura no país pode ser extinta por meio de ações coordenadas entre a sociedade e o governo, como o combate à corrupção policial e a punição de torturadores. “Outra medida é a presença de juízes e promotores em unidades carcerárias e delegacias. Além disso, temos de possibilitar uma formação humanística dos agentes penitenciários.”
O relatório será apresentado na Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo, na próxima segunda-feira, às 15h. Durante o evento, haverá debates sobre o sistema prisional e a tortura no Brasil.
Texto: Juliana Andrade
Operação Verão: semana registra 758 ocorrências
O balanço é do Corpo de Bombeiros. No fim de semana, uma pessoa morreu afogada.
Na 4ª semana da Operação Veraneio, período de 19 a 25 de julho, o Corpo de Bombeiros do Pará registrou 758 ocorrências nos balneários do Estado. As principais ocorrências foram curativos (209), crianças perdidas (175), acidentes com animais marinhos (160), ferimentos com objetos cortantes (73), princípios de afogamento (54). No fim de semana, uma pessoa morreu afogada.
As localidades com maiores números de ocorrências foram a praia do Atalaia, em Salinópolis, com 112 ocorrências, Praia Grande e do Amor, em Outeiro, com 102 ocorrências, São Geraldo do Araguaia, com 86 ocorrências, Mosqueiro com 61 ocorrências, praia de Beja, em Abaetetuba com 61 ocorrências e Soure com 51 ocorrências.
Desde o inicio da operação, em 2 de julho, até a 4ª de semana as ocorrências com maiores números de atendimentos são: curativos (362), crianças perdidas (433), acidente com animais marinhos (299), ferimento com objetos cortantes (160) e principio de afogamento (159).
As praias com maiores números de ocorrências, do início da operação até ontem (25/07), são: Outeiro (255), Salinópolis (213), Mosqueiro (181), Beja (162), Crispim (95), Cotijuba(84), Caripi (83) e Caraparu (72).
Além dos salva-vidas, o Corpo de Bombeiros conta várias embarcações, dois flex boat, 15 lanchas, uma ambulancha e três jet-skis, distribuídos nos municípios cobertos por guarda-vidas.
Também estão sendo distribuídas nos balneários, pulseiras de identificação impermeáveis para as crianças, o que facilita a devolução aos seus responsáveis, ainda na praia. Elas podem ser adquiridas nos postos de guarda-vidas nas praias. (Diário Online)
Elevado preço do açaí afasta consumidores
Maioria dos internautas afirmam consumir uma vez por mês o produto
Após a reportagem que constatou que desde a implantação do Plano Real, há 16 anos, o preço do açaí subiu cerca de 650%, o Diário Online lançou duas enquetes perguntando sobre o consumo de açaí dos internautas. O elevado preço do produto parece ter mudado o hábito de consumo dos paraenses.
Em relação a frequência, a maioria (24%) respondeu que consome uma vez por mês e apenas 16% consome todos os dias.
Do total de votos (3190), 23% não toma açaí, 16% duas ou três vezes por mês, 11% duas ou mais vezes por semana e 11% uma vez por semana.
A outra enquete perguntou onde os internautas costumam compram o açaí. Do total de 2367 pessoas que participaram da votação, 82% afirmaram que compram em um ponto de venda perto de sua casa e os outros 18% estão empatados entre compras em supermercados e em feiras.
Atualização do Bolsa Família vai até 31 de outubro
Os beneficiários do Programa Bolsa Família têm até o dia 31 de outubro para atualizar o cadastro. As famílias que não respeitarem o prazo podem confirmar os dados em novembro e dezembro, porém com o benefício bloqueado.
“A partir de janeiro de 2011, ele será cancelado para todos os que não foram localizados ou não compareceram [às prefeituras]”, afirmou a secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Lúcia Modesto.
Segundo Modesto, na parte superior do comprovante de recebimento do benefício consta um aviso da necessidade de atualização. Em entrevista à Rádio Nacional, a secretária explicou que as informações, revisadas a cada dois anos, permitem o acompanhamento da situação da família. Os beneficiários devem informar dados como mudança de endereço, renda mensal ou quantidade de membros da família.
Lúcia Modesto destaca que o atendimento aos beneficiários é organizado de forma diferenciada por cada município, portanto, eles devem procurar as prefeituras. “No Distrito Federal, por exemplo, isso está sendo feito em alguns postos da Sedest [Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal]”, acrescenta a secretária.
Entre janeiro e maio deste ano, 215.585 cadastros foram atualizados, o número que representa 18% do total de famílias que precisam fazer a revisão dos dados. Ainda faltam 936.450 mil. Para garantir o benefício, as famílias também precisam manter os filhos na escola e a agenda de saúde em dia. O programa de transferência de renda repassa R$ 1,2 bilhão para 12,7 milhões de famílias. (eBAND)
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