Atualização às 13h de terça-feira, 24 de agosto de 2010.
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.






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Rebelião de presos em Marituba foi alarme falso
A suposta rebelião na carceragem da delegacia de Marituba, região metropolitana de Belém, na verdade foi uma tentativa de fuga, segundo confirmou a Polícia Civil. Inicialmente o CIOP (Centro Integrado de Informações) foi informado de que ocorria uma rebelião no local.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a situação foi de uma tentativa de fuga e, por conta disso, a Polícia Militar foi acionada.
Homens da Rotam (Ronda Tático Metropolitana) conseguiram conter os detentos e evitar a fuga. A situação já foi normalizada.
Ainda segundo a Polícia, 35 presos estão alojados na carceragem da delegacia, que só tem capacidade para 10 detentos.

Redação Portal ORM

Cultivo de girassóis é a novidade em Castanhal
Flores - Alunos da Escola Agrotécnica plantaram quase um hectare para colher sementes
CASTANHAL
Do Correspondente

Há pelo menos 10 dias que quem passa defronte ao prédio da Escola Agrotécnica Federal de Castanhal, na BR-316, é brindado com uma nova paisagem que deslumbra a todos. É a plantação de girassóis, produção dos alunos residentes e técnicos da Coordenadoria Geral de Produção e Pesquisa (GGPP), numa área de quase um hectare que serviu de aprendizado para boa parte dos mais de 900 alunos daquele centro de formação de profissionais rurais, que desde 1972 funciona em Castanhal, depois de ter sido transferida da ilha de Outeiro, onde foi criado, em 1929.
Segundo um professor do GGPP, a paisagem diferente poderá ser observada pelo próximos 15 dias, quando começa a colheita das sementes, boa parte das quais será utilizada dentro da própria escola, como ração animal, e também vendida a quem se interessar. Mas o visual ainda deverá ser visto por milhares de pessoas que vão participar, a partir do próximo dia 4 de setembro, da abertura da 42ª Feira Agropecuaria de Castanhal, a Expofac, no Parque de Exposição Pedro Coelho da Mota, que fica defronte à escola.
O plantio de girassóis foi feito com sementes doadas pelo escritório de Goiânia (GO) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Sementes híbridas destinadas à produção de óleo comestível. Elas serviram para que professores e alunos observassem seu comportamento, e também como parte da formação profissional dos alunos.

Belém acolhe 'Um Milhão de Bíblias'
CAMPANHA - CNBB incentiva a distribuição dos livros sagrados às famílias pobres

A Campanha Nacional de Doação de Um Milhão de Bíblias será lançada em Belém hoje à noite e deve chegar aos 144 municípios paraenses. Idealizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Comissão para a Missão Continental no Brasil, a campanha prevê a distribuição de cerca de 20 mil bíblias para 60 paróquias em todo o Estado. Estão previstos também 300 exemplares para cada uma delas. Em Belém, a paróquia escolhida para a receber a campanha foi São Pedro e São Paulo, no bairro do Guamá, considerado o mais populoso da capital paraense.
O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, estará em Belém, hoje, às 16 horas, para falar sobre a campanha nacional da distribuição do livro sagrado para os cristãos católicos. O prelado, que também é bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, receberá a imprensa na sede da CNBB Norte 2, que fica na travessa Barão do Triunfo, 3151, entre Almirante Barroso e 25 de Setembro.
De acordo com o padre Ederaldo da Mata Silveira, a escolha da paróquia São Pedro e São Paulo foi apropriada. "Esta campanha lançada pela CNBB traduz muito bem uma das missões da Igreja de Cristo: evangelizar, que é fazer chegar a Boa Nova a todos. Cremos que existe uma ligação profunda entre Cristo, Igreja, evangelização e a missão da nossa paróquia que, tem como padroeiro São Paulo, grande ‘evangelizador das gentes’. Só reforça ainda mais esta iniciativa de disseminar a palavra de Jesus Cristo", afirmou.

Norte emprega bem mais
JULHO - Desempenho foi alcançado com a ajuda das mais de 12 mil vagas

A região Norte bateu recorde ao gerar 70.178 vagas nos sete primeiros meses do ano (5,03%). Até o momento o maior saldo para o período havia sido registrado em 2004, quando foram criados 56.589 empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
O aumento expressivo no acumulado de trabalhadores celetistas foi impulsionado pelas contratações do mês de julho, quando os 12.010 novos postos criados representaram o terceiro melhor resultado para o período dentro de toda a série histórica do Caged - sendo superado em 2004 (13.261 postos) e 2007 (12.048 postos). Em termos relativos, a expansão de 0,83% sobre o estoque do mês anterior representou a maior taxa de crescimento dentre todas as regiões do país.
O melhor desempenho do Norte brasileiro foi obtido pelo Pará, que criou 6.093 empregos formais (1,04%) e alcançou o seu terceiro melhor resultado absoluto desde 1992 - ficando atrás apenas dos saldos de 2007 (6.930 postos) e 2004 (6.495 postos). Expansão que resultou, principalmente, dos setores de Serviços (2.216 postos), Construção Civil (1.686 postos) e Comércio (1.335 postos). Destaque também para a atuação registrada tanto para o acumulado do ano (23.284 postos), como para o período dos últimos 12 meses (39.641 postos) onde, em ambos, o estado obteve o melhor desempenho absoluto da região norte.
As 2.444 contratações (0,65%) realizadas pelo Amazonas contaram com a participação, em especial, dos setores de Indústria de Transformação (1.164 postos), Construção Civil (787 postos), Agropecuária (476 postos) e Comércio (405 postos). Nos sete primeiros meses deste ano o estado já acumulou a criação de 15.988 vagas, seu terceiro melhor resultado absoluto para o período dentro da série histórica do Caged - sendo superado apenas pelo ocorrido em 2008 (17.744 postos) e 2004 (16.679 postos).
Rondônia contratou 2.125 trabalhadores com carteira assinada no mês de julho, expandindo o seu estoque em 0,97% em relação ao mês anterior. Em termos absolutos esse foi o segundo melhor desempenho para o período dentro da série do Caged - o melhor foi em 2009 (2.683 postos). Resultados alcançados graças ao crescimento de setores como Construção Civil (715 postos), Indústria de Transformação (556 postos), Serviços (479 postos) e Comércio (261 postos). Mas a comemoração de Rondônia ficou por conta das 18.859 vagas (9,37%) geradas de janeiro a julho deste ano, que representou o melhor resultado absoluto para o período desde 1992 e o segundo melhor alcançado pela região norte, sendo superado só pelo Pará. Em termos relativos essa foi a maior taxa de crescimento entre todos os estados da federação. Quando analisado os dados dos últimos 12 meses verifica-se o aumento de 26.687 postos (13,79%), que em termos relativos representa o melhor desempenho para o período tanto da região quanto do país. Em termos absolutos só ficou atrás do Pará, ocupando assim a segunda melhor posição da região.
Já o Tocantins comemorou o seu segundo melhor resultado absoluto para o período (o melhor foi em 2004, com 1.179 postos), com 1.112 empregos celetistas criados. A expansão foi proveniente, em especial, dos setores de Construção Civil (805 postos), Comércio (169 postos) e Indústria de Transformação (145 postos). Nos primeiros sete meses deste ano, houve acréscimo de 7.523 postos (6,65%). Resultado que representa o segundo melhor desempenho absoluto e relativo obtido pelo estado em toda a série histórica do Caged - sendo superado apenas em 2004 (7.640 postos).

Pará criou mais de 25 mil postos de trabalho
O Pará foi o segundo Estado com o maior aumento do emprego formal na região Norte. De acordo com o estudo divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará, com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009 do Ministério do Trabalho, foram registrados 25.114 novos postos no Estado. Destes, 20.204 são de celetistas e 4.910 são de estatutários. Com um total de 870,9 mil empregos, o Pará apresentou um crescimento de 2,97% em comparação a 2008. A participação feminina no mercado de trabalho também foi maior.
Foram gerados 15.886 novos empregos para as mulheres, o que representa um crescimento de 4,85% em relação ao último levantamento, em 2008. Os homens tiveram um crescimento de 1,78%, com 9.228 novos postos. Quase 60%, ou 9.261, mulheres encontram-se empregadas na Administração Pública, Defesa e Seguridade Social. Logo em seguida, o setor de comércio absorve a maior quantidade de trabalhadoras - 3.929. As atividades Administrativas e Serviços complementares contam com 1.113 mulheres e, as Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas, com 978. Já o setor de Alojamento e Alimentação tem 959 representantes. Apenas 644 atuam na Saúde Humana e no Serviço Social.
A Rais mostrou ainda que não só aumentou a força de trabalho feminina como também a escolaridade das mulheres ocupadas no Pará. Mais de 70 mil têm ensino superior completo, enquanto menos de 50 mil homens têm este grau de instrução. Eles são maioria nas atividades que exigem menor escolaridade: 87.881 homens no mercado de trabalho têm ensino fundamental completo, contra 34.611 mulheres. A média da remuneração feminina no Estado também teve uma variação relativa maior que a masculina. Enquanto, em 2008, as mulheres ganhavam R$ 1.214,76, em 2009, elas passaram a receber R$ 1.252,95, o que representa uma variação de 3,14%. Já a média masculina, que em 2008 era de R$ 1.304,96, passou a ser de R$ 1.339,59 em 2009, o que significa uma variação de 2,65%.

BRASIL
No ano passado, conforme a Rais, o Brasil gerou 1.765.980 empregos formais. Este número representa 68.156 postos a menos que os registrados na Relação Anual de 2008, mas também um aumento significativo em relação ao início da Rais, em 2003, quando foram apontados apenas 861.014 postos de trabalho. O ano de 2007 foi o que apresentou maior alta, com 2.452.181 postos. De 2003 a 2009, houve a geração de 12,524 milhões de empregos formais. Em relação aos rendimentos médios dos brasileiros em 2009, o estudo mostrou um aumento real de 2,51%. Em 2008, a média registrada era de R$ 1.556,15. Já em 2009, ela passou a ser R$1.595,22. O levantamento toma como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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Umidade do ar desaba no País
Massa de ar seco atinge vários Estados brasileiros. No sul do Pará, índice já chegou a menos de 20%.

O período de seca e a baixa umidade relativa do ar estão mais intensos este ano devido à atuação de uma massa de ar seco. Esse clima pode causar desconfortos e diversos problemas à saúde. Alguns Estados do País estão com a umidade oscilando entre 20% e 30%, índice considerado preocupante para a Organização Mundial da Saúde (OMS). No sul do Pará, a umidade já chegou a menos de 20%, situação que deve continuar pelos próximos 20 dias.
Segundo o coordenador local do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), José Raimundo Abreu, a diminuição da umidade do ar é consequência da massa de ar seco que predomina na região central do País. "Existem algumas situações que favorecem a concentração da massa de ar seco, como a distância dos oceanos, a barreira de alta pressão no trópico que dificulta a passagem das frentes frias e a circulação atmosférica norte-sul de alto nível que não favorece a formação de nuvens e, portanto, não chove", explica.
O índice da umidade no sul do Pará tem oscilado abaixo dos 30% desde o mês de junho, principalmente entre 11h e 16h. Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Redenção são os municípios mais afetados. "Este ano está mais intenso, já era para ter começado a diminuir esses casos. Ano passado foram poucas as vezes que a umidade chegou abaixo de 20%, mas este ano já aconteceu em vários dias consecutivos. Por isso temos chuvas irregulares. Em alguns lugares, a temperatura mínima no período noturno chega a 18º com umidade de 70%. Quando começa a amanhecer, a temperatura aumenta rapidamente para os 38º e a umidade diminui drasticamente", diz. Já na região metropolitana de Belém a umidade oscila em torno dos 50%. De acordo com o coordenador, a situação deve continuar até a segunda quinzena de setembro.
Áreas isoladas de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal estão com os índices em torno de 20%; o centro-sul do Piauí, oeste da Bahia e sul do Maranhão estão abaixo de 30%. No Triângulo Mineiro, a umidade fica em torno de 20%; nas demais áreas de Minas, abaixo de 30%. EM São Paulo, o índice está em 20% no norte, centro e oeste e nas demais áreas, exceto litoral, abaixo de 30%.
Segundo a OMS, os índices de umidade inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. No tempo seco, aumentam as chances de desidratação, sobrecarga dos rins, transmissão de doenças respiratórias, ocorrências de dores de cabeça e irritação nos olhos, garganta, pele e nariz. "Para evitar esses efeitos a pessoa deve ingerir bastante líquido e evitar alimentos com muito condimentos ou sal", diz a pneumologista Eneida Nercia Fonseca Paes.

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