Crônica da Semana - Assuntos do Cotidiano
O ESTADO DE ÓBIDOS
Hugo Antônio Ferrari
Embora não simpatizando com a idéia de dividir o Pará como muitos estão querendo, aproveito o momento para também propor a criação do Estado de Óbidos que reuniria todas as condições históricas e geográficas para sofrer essa patriótica transformação, cujo objetivo primordial, seria a intransigente defesa da Amazônia.
Embora não simpatizando com a idéia de dividir o Pará como muitos estão querendo, aproveito o momento para também propor a criação do Estado de Óbidos que reuniria todas as condições históricas e geográficas para sofrer essa patriótica transformação, cujo objetivo primordial, seria a intransigente defesa da Amazônia.
Esse novo Estado já surgiria economicamente forte, diante da riqueza que o seu suposto território englobaria.
A cidade de Óbidos - por motivos óbvios -, seria a sua Capital.
Por outro lado, Óbidos já nasceu com a vocação de defender a Amazônia.
Não foi sem sentido que a cidade foi militarizada à época através da construção de um Forte às proximidades das barrancas do amazonas, assim como a fortificação no topo da “Serra da Escama” denominada “Fortaleza Gurjão”, com peças de Artilharia estrategicamente instaladas, além de um Quartel que abrigou o 4º Grupo de Artilharia de Costa.
Em 1932, Óbidos aderiu a Revolução Constitucionalista de São Paulo, tornando a cidade ainda mais conhecida nacionalmente por conta desse evento.
Atualmente, são apenas relíquias de um passado glorioso que marcaram a nossa trajetória.
Poucas cidades brasileiras ostentam um currículo de defesa do Brasil e da Amazônia quanto Óbidos, o que muito orgulha os obidenses.
Apesar da polêmica divisão do Pará, porém, por uma causa justa, a nossa região poderia estar bem mais protegida, onde o Estado de Óbidos seria um caso a ser estudado, uma vez que não estariam em jogo outros interesses menores, senão aqueles que viessem garantir a absoluta segurança da nossa Amazônia, o que é de suma importância para os brasileiros.
Quanto a viabilidade ou não da criação dos futuros Estados do Tapajós e Carajás, que os paraenses decidam democraticamente através de um plebiscito.
Afinal, quem manda é o povo, e seja feita a sua vontade.
Entendo que ninguém tem o direito de sufocar o desejo de uma população em lutar por um futuro que acredita será bem melhor do que o presente.
A cidade de Óbidos, localizada à margem esquerda do Rio Amazonas, fazendo parte dos Municípios da “Calha Norte”, destaca-se por estar situada na parte mais estreita e profunda, sendo passagem obrigatória entre Belém e Manaus e vice-versa, limitando-se ao extremo norte com o Suriname.
Esse novo Estado reuniria todas as condições de segurança, onde a nossa Amazônia estaria sendo preservada de uma possível invasão estrangeira - fato que ainda não está totalmente descartado pelas grandes potências -, diante da cobiça que esse extraordinário santuário desperta.
Comentários já surgiram a respeito da sua internacionalização, o que significa dizer que a Amazônia é do mundo e não apenas do Brasil.
Precisamos estar atento para que não sejamos surpreendidos amanhã.
Estrategicamente falando, seríamos, sem dúvida, de uma importância vital, já que o Estado de Óbidos não poderá ser considerado uma utopia, mas, sim, uma necessidade imperiosa para garantir a integridade desta região de proporções continentais.
Com o advento do Estado de Óbidos, passaríamos a ter mais vez e voz perante os poderes constituídos da República.
Como vivemos atualmente, continuamos a permanecer na obscuridade, na involução, que se aprofunda cada vez mais.
Esta é a sugestão de um obidense às nossas autoridades, consciente que está dos benefícios que o novo Estado de Óbidos traria para tornar o Brasil uma Nação cada vez mais próspera e soberana.
Para isso, torna-se absolutamente necessário proteger e preservar a Amazônia.
A despeito deste assunto, precisamos refletir com profundidade, pois, sem a Amazônia, não seremos absolutamente nada, daí a nossa preocupação.
O povo obidense sempre esteve presente para defender os legítimos interesses nacionais, motivo pelo qual estamos sugerindo a criação do Estado de Óbidos.
Já o desejo separatista, tem suas razões fundadas diante do abandono a que os nossos Municípios estão relegados ao longo do tempo.
Apesar de o Pará ser a maior província mineral do planeta, milhões de paraenses ainda vivem na maior penúria ao conviverem com um dos piores índices de qualidade de vida.
Falta mais saúde, saneamento básico, educação, habitação, segurança para todos, etc.
Finalizando, é preciso atentar para esses fatos com urgência, pois é o nosso futuro que está em jogo.
Assim sendo, Óbidos estará novamente pronto para ajudar o Brasil e a Amazônia.
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