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Edição: Cleoson Vilar e Paulo Henrique

Pará foi o único estado que teve aumento da cesta básica
Dos 17 estados pesquisados pelo Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o Pará foi o único que teve aumento na cesta básica. Mesmo pequeno, de 0,5%, entre os meses de junho e julho, o índice comprova a tendência de alta da alimentação dos paraenses, cujo conjunto de 12 itens básicos que custava R$ 215,22, passou a ser vendido a R$ 215,32.
O balanço mostrou que os produtos que mais sofreram aumento foram a banana, com alta de 2,64%; seguida do leite, com reajuste de 1,63%; Manteiga, com 1,07%; Farinha de Mandioca, 0,74% e o arroz, 0,66%. Mas também houve queda de preços no feijão, 3,41%; seguido do açúcar, 2,30% e o tomate, com 1,27%.
No mês de julho o custo da cesta básica paraense para uma família padrão, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 645,96, sendo necessários cerca de 1,2 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.
Ainda com base na pesquisa, para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 45,89% do salário mínimo de R$ 510,00 e teve que trabalhar 92 horas e 53 minutos das 220 horas previstas em Lei para adquiri-la.
No semestre a situação é parecida. Mesmo com quedas ocorridas em maio e junho, a alimentação ainda é um dos maiores gastos do paraense, com reajuste acumulado de 5,38%., entre janeiro e julho. As altas mais expressivas foram do feijão, com 54,55%; seguido da farinha de mandioca, com um crescimento de 28,77%; do açúcar, 16,44%; do leite, com 13,70%; da banana, com 8,02% e do arroz, com um reajuste de preço acumulado neste ano de 2%.
No mesmo período também houve queda no preço de alguns produtos, como o óleo de cozinha, com queda de 15,57%; Tomate, com 1,89%; Manteiga, 1,76% e o café, com redução de preço no período de 1,31%.

Redação Portal ORM
 
Trabalhador poderá ter aumento no valor do adicional noturno
A CAS (Comissão de Assuntos Sociais), do Senado, aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que aumenta de 20% para 50% a remuneração do adicional noturno pago ao trabalhador. Pelo projeto, o adicional é devido 'mesmo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal' na jornada de trabalho.
A proposta prevê ainda que com a alteração na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), as empresas terão que pagar o adicional também com base na remuneração, assim o salário mínimo não será mais usado como referência para o cálculo do acréscimo.
Como foi apreciado em caráter terminativo, o projeto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Brasil

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