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 Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.

Livro digital é desconhecido por 67%
O e-book - aparelho para leitura de livros em formato digital - ainda é desconhecido por 67% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada hoje pela GfK, empresa de pesquisa de mercado. O levantamento, realizado em maio com 1 mil pessoas maiores de 18 anos em 12 regiões metropolitanas, mostrou que o e-book é menos conhecido por pessoas das classes C e D (76%), habitantes da Região Nordeste (74%), mulheres (72%) e indivíduos com idades entre 45 e 55 anos (72%). Entre a parcela que conhece ou já ouviu falar dos livros digitais, 36% são jovens entre 18 e 24 anos, e 41% são entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste. A maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.

"Ainda não está claro para as pessoas o que é o e-book, principalmente para aquelas que não têm acesso aos meios de comunicação como revistas e jornais", disse David Rodrigues, diretor de Desenvolvimento de Negócios da GfK. "Essa pesquisa indica que, do ponto de vista do marketing, as campanhas precisam atuar no primeiro passo: tornar conhecidos os leitores eletrônicos", avaliou. Segundo Rodrigues, porém, a pesquisa da GfK não foi encomendada por nenhum cliente específico. "Ela é destinada ao mercado e a quem trabalha com inovação", disse.

No Brasil, os leitores de livros digitais disponíveis no mercado são o Kindle, o iRiver, o Cool-er e o Alfa, vendidos por preços a partir de R$ 800. O iPad, da Apple, tem previsão de chegar até o final do ano. Segundo estimativa da Distribuidora de Livros Digitais (DLD), grupo que reúne sete editoras brasileiras, cerca de 6,3 milhões de livros devem estar disponíveis em formato digital no Brasil nos próximos anos.

Intenção de compra

Entre as pessoas que afirmam conhecer o livro digital, 56% pretendem adquirir o aparelho se o preço for acessível. Segundo o levantamento, a intenção de compra do livro eletrônico é praticamente igual entre homens e mulheres, com 56% e 55% respectivamente, e é grande também para os entrevistados entre 25 e 34 anos, 67%.

A Região Nordeste é a mais receptiva à compra do e-book (70%), diferente da Região Sul, que aparece na pesquisa como a menos propensa à aquisição da ferramenta de leitura eletrônica (61%). Já a análise socioeconômica mostra que as classes C e D têm intenção de compra superior a das classes A e B, com 58% contra 54%. "Nessas classes, há carência de informação. As pessoas estão buscando conhecimento e educação. Elas estão ansiosas para entrar nas universidades, no mercado e romper a barreira tradicional", afirma Rodrigues. (Agência Estado )
Canetas brasileiras são melhores que as importadas
As canetas esferográficas nacionais são mais baratas e duram mais do que as importadas. É o que apurou um estudo divulgado hoje (18) pelo Programa de Análise de Produtos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Foram analisadas amostras de 20 marcas de canetas esferográficas disponíveis no mercado, sendo cinco brasileiras, 13 chinesas, uma japonesa e uma malaia.

A metodologia inédita, já que não existe uma norma técnica específica para esse tipo de análise, mensurou a quantidade de escrita do produto em metros (m) comparada ao preço cobrado pela caneta.

A análise apontou que as canetas fabricadas no Brasil escrevem cerca de 500 metros a mais do que as de outros países. Enquanto a média da capacidade de escrita das canetas nacionais ficou em 1.639 m; a das chinesas foi de 1.164 m; e a das demais, 1.112 m.

Segundo o diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, ficou constatada também a superioridade nacional na relação custo x benefício. “A caneta brasileira tem mais carga e é mais barata. Para escrever 10 mil metros, por exemplo, o consumidor paga, em média, seis vezes mais pela caneta importada”.

Lobo explicou que as canetas esferográficas fazem parte de uma lista de itens priorizados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) num Termo de Cooperação com o Inmetro para melhorar a qualidade das compras públicas. A contribuição do Inmetro é a de assessorar tecnicamente essas compras, estipulando nos editais requisitos que o produto deve atender, entre outros procedimentos. “Esses resultados vão auxiliar, por exemplo, escolas municipais e estaduais que compram material didático em grande quantidade, mas todos os órgãos públicos vão ser beneficiados com o convênio”.

O Inmetro vai estudar a possibilidade de adoção de um programa de certificação para definir padrões para as canetas vendidas no país. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) será chamada para definir as normas e requisitos que uma caneta esferográfica deve seguir. (Agência Brasil)
Internet: mais de 40% buscam entretenimento
Um estudo realizado pelo Ibope Mídia com 19.456 entrevistados verificou que a média dos brasileiros que utilizam a internet como principal fonte de entretenimento é de 41%. De uma forma geral, 51% dos pesquisados navegam na web.
Quando perguntado aos entrevistados sobre a confiança que cada um tem na rede como meio para se manter informado, a média nacional foi de 52%.
Tomando-se como base o hábito em que a população se conecta na rede, 57% dos brasileiros dizem que procuram a informação primeiro na Web.
No que diz respeito ao uso simultâneo da internet com outro meio, 35% dos brasileiros fazem isso em relação à TV. Quanto à interação com o rádio, 24% dos brasileiros têm esse hábito.
Opiniões

Por outro lado, o percentual das pessoas que leem jornal no País é de 36%. Com relação ao consumo de rádio, foi registrada uma marca de 77% entre a população geral. (Infomoney)
Tráfico Internacional de pessoas atinge a 60 mil brasileiros por ano
Todos os anos, cerca de 60 mil brasileiros são vítimas do tráfico internacional de pessoas. A maioria é de mulheres, entre 18 e 25 anos, oriundas de famílias de baixa renda. Os principais destinos são Espanha, Portugal e Suíça. Os dados são da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), ligada ao Ministério da Justiça, que começa amanhã (18) um monitoramento nos núcleos e postos avançados de enfrentamento ao tráfico de pessoas, instalados nos principais aeroportos do país.
O coordenador nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da SNJ, Ricardo Lins, considera o problema uma nova forma de escravidão. Depois de levada para o exterior, a vítima fica presa a uma rede internacional de prostituição, sujeita a trabalhos forçados, em cárcere privado e exposta a doenças sexualmente transmissíveis.
“O tráfico de pessoas é uma forma moderna de escravidão. Hoje se escravizam pessoas por dívida. Os traficantes mantêm o poder sobre elas, que devem as passagens, a estadia e a alimentação, fazendo com que se submetam ao que eles querem. Elas são mantidas sem condição de sair, porque não têm como pagar o que devem”, afirmou Lins.
Embora os números não sejam precisos, o governo brasileiro trabalha com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que estima em 100 mil vítimas de tráfico de pessoas no Brasil por ano.
Segundo Lins, os números da ONU estariam superestimados, pois incluiriam casos de pessoas que tentam entrar nos países apenas com fins de imigração. Pelos dados recolhidos nos postos avançados, responsáveis por atender os brasileiros deportados, de cada dez casos, seis são de vítimas de exploração. Os demais seriam de tentativas de imigração ilegal.
Para mapear o problema, técnicos da SNJ começam amanhã a percorrer os seis núcleos e quatro postos instalados – ou em implantação – nos estados do Acre, Ceará, Pará, Rio de Janeiro, de Goiás, Pernambuco, São Paulo, e da Bahia.  

Fonte: Agência Brasil
Chocolate pode reduzir risco de insuficiência cardíaca, diz estudo  
Um estudo conduzido com quase 32 mil mulheres suecas de meia-idade e idosas aponta que o consumo moderado de chocolate reduz o risco de insuficiência cardíaca, conforme divulgado em revista da Sociedade Americana do Coração nesta terça-feira (17).
Mulheres que consumiram uma ou duas porções de chocolate de boa qualidade por semana tiveram um risco 32% menor de insuficiência cardíaca. Se a ingestão aconteceu até três vezes durante um mês, a chance caiu 26%. Para as pessoas que comeram chocolate todos os dias, a pesquisa não apresentou benefícios relacionados ao consumo contra a doença.
Participaram da pesquisa mulheres entre 48 e 83 anos. Até 61 anos, as porções consideradas eram de 30 gramas. Para o restante mais idoso, os pedaços de chocolate tinham 19 gramas. As mulheres responderam a questionários para informar sobre a frequência e o tipo de chocolate que comiam.
Os resultados foram combinados com dados do serviço sueco de hospitalizações e registros de óbitos entre 1998 e 2006, com a adoção de análises estatísticas para chegar a conclusões sobre a relação entre chocolate e insuficiência cardíaca.
 Uma possível explicação pode estar nos flavonoides, compostos presentes em chocolates, ligados à diminuição da pressão sanguínea segundo boa parte da comunidade científica.
 Segundo a coordenadora do estudo, a médica Murray Mittleman, a ausência de efeito protetor entre mulheres que consumiram chocolate todos os dias provavelmente se justifica pelo acúmulo de gorduras.
 'Se você precisa experimentar chocolate, opte pelo amargo e sempre com moderação', diz Mittleman. 'Não é possível ignorar que o chocolate é um alimento relativamente calórico e comer grandes quantidades pode levar ao aumento de peso.'
A especialista ainda afirma que diferenças nas taxas de cacau dos chocolates consumidos pelas participantes da pesquisa alteram os resultados. No caso sueco, 90% das mulheres afirmaram ter ingerido chocolate ao leite, que contém 30% de sólidos de cacau. Esse valor já seria suficiente para classificar o mesmo produto nos Estados Unidos como chocolate amargo.
Fonte: G1
Consumo regular de açúcar, mesmo pouco, é pior que exagero esporádico


Açúcar e cáries andam sempre juntos. Porém, a quantidade total de açúcar que se consome tem menos impacto na formação de cáries do que a forma como esse açúcar é consumido. Consumir pouco açúcar, sempre, dá mais cárie que muito açúcar às vezes.
A cárie ocorre quando as bactérias que revestem os dentes se alimentam de açúcares simples. Elas criam um ácido que destrói o esmalte do dente. Quando se come algo doce, a bactéria leva por volta de 20 segundos para converter o açúcar em ácido, que então dura por 30 minutos.
Isso significa dizer que uma lata de refrigerante é bem menos prejudicial para os dentes quando consumida em apenas alguns minutos do que a mesma lata de refrigerante quando consumida por algumas horas com goles repetidos, diz Carole Palmer, professora de saúde pública e serviço comunitário na Universidade de Medicina Dental Trufts.
“Todas as vezes que açúcar é levado até a bactéria, o ácido será formado”, afirma Carole, que recentemente publicou um artigo explorando mitos dentários na publicação “Nutrition Today”. “Os fatores que vão aumentar o risco de cárie não incluem a quantidade total de açúcar, mas o padrão de consumo. Você é do tipo que está constantemente dando goles? Você pega um refrigerante e o deixa em sua mesa toda a tarde? Faz uma xícara de café com açúcar e dá pequenos goles durante toda a manhã?”
Carole enfatiza que isso não acontece só ao consumir açúcar, mas também qualquer ácido, como refrigerante dietético. Um estudo chegou a revelar que balas azedas seriam significantemente mais destrutivas para o esmalte do dente que as balas doces comuns, devido ao seu nível de acidez.
Fonte: G1
Segurança nas eleições não está comprometida, afirma presidente do TSE


Repórtagem da Agência Brasil
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou hoje (18) que não haverá falta de segurança no processo eleitoral. A declaração veio após o atentado que acertou com mais de 30 tiros o carro em que estava o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), Luiz Mendonça, na manhã de hoje.
Questionado sobre a possibilidade de o atentado abrir brecha para outros episódios de violência nos dias de votação, o presidente do TSE afirmou que a segurança nos dias 3 e 31 de outubro está “totalmente assegurada”. “A não ser esse caso, que é raro, esperamos desenvolvimento tranquilo do processo eleitoral, o que vem acontecendo até agora”, disse Lewandowski. Na última semana, o TSE aprovou o envio de tropas federais para garantir a segurança de votação em regiões indígenas no Amapá e Tocantins. “Em algumas regiões de fronteiras com outros países haverá necessidade de presença de tropas federais, pois a atividade intensa de narcotraficantes e do crime organizado, que se desloca, pode pressionar e intimidar eleitores”, disse Lewandowski.
O presidente do TSE disse ainda que cogita pedir reforço de segurança para todas as autoridades envolvidas no processo eleitoral, para garantir a tranquilidade do andamento do pleito.
Prazo para adoção do novo ponto eletrônico é adiado para março de 2011
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O prazo para as empresas começarem a adaptação ao novo ponto eletrônico, que se iniciaria no próximo dia 26, passou para 1º de março de 2011. A portaria do Ministério do Trabalho com o adiamento será publicada amanhã (19), no Diário Oficial da União. A diferença é que o novo equipamento terá que imprimir um comprovante na entrada e na saída do trabalhador.
De acordo com o ministério, um estudo da Secretaria de Inspeção do Trabalho constatou a falta de equipamentos no mercado para atender à nova regulamentação. A escassez, informou a pasta, poderia provocar uma onda de contestações judiciais pelas empresas, que não poderiam ser multadas porque não tinham o aparelho eletrônico.
O levantamento mostrou que seria possível produzir apenas 550 mil relógios eletrônicos, nos próximos três meses, quando o novo sistema passaria a ser obrigatório. No entanto, os números da Relação Anual de Índices Sociais (Rais) mostram que pelo menos 700 mil empresas terão de adquirir o equipamento.
O objetivo do Ministério do Trabalho, com o novo ponto eletrônico, é permitir ao empregado maior controle sobre as horas trabalhadas e as horas extras. A adoção, no entanto, só será obrigatória para as empresas que já usam o ponto eletrônico. As demais empresas – que usam outras formas de controle, como folha de ponto e cartão de frequência – não terão de se adaptar.
Edição: Lana Cristina

Comércio de imagens da padroeira em alta

Grande ou pequena, a imagem da padroeira dos paraenses já está sendo procurada nas lojas especializadas de Belém. “Vim levar 150 imagens de Nossa Sra. De Nazaré para começarmos as peregrinações no bairro do Jurunas, onde moro. Para mim a imagem simboliza a história e o exemplo de vida de pessoas iluminadas que viveram neste mundo”, conta o aposentado João Batista Ferreira, de 58 anos.
No Lírio Mimoso, loja tradicional do bairro de Nazaré, as imagens custam de R$ 2 até R$ 480, feitas de gesso ou réplicas perfeitas da Santa Peregrina. “A venda aquece bastante nesse período, mas há procura é o ano todo. Além das imagens, também há muita procura por camisas, banners e cartazes”, destaca a subgerente Cristina Oliveira, acrescentando que pelo menos cinco mil kits do Círio de Nazaré (imagem, bíblia, livros e cartazes) já estão separados para entrega.
A aposentada Ieda Maria Araújo, mora em Belém há 30 anos e compra uma imagem todo ano. “Não só compro como também ganho, faço tudo para manter a tradição. Minha família participa das peregrinações e também presenteia os amigos”, afirma.
Segundo o diretor de Evangelização do Círio de Nazaré, José Ventura, a procura pelas imagens representa a formação daquela atmosfera que envolve os paraenses e visitantes no 2º domingo de outubro. “Não se trata apenas de adoração, a simbologia mariana representa o momento em que a população vive mais intensamente a palavra de Deus”, ressalta. (Diário do Pará)

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